Pular para o conteúdo principal

Aos 21 anos, Elle Fanning é a integrante mais jovem dos 72 anos de Cannes

"A presença de Elle no júri foi um presente, ter uma millenial com novas ideias", comentou Alejandro G. Iñarritú, presidente de júri no 72º Festival de Cannes, durante a última coletiva de imprensa do evento. Aos 21 anos, Elle Fanning já tem mais de 40 filmes no extenso currículo de atriz, tendo participando de grandes filmes que passaram pelo tapete vermelho francês, como O Estranho que Nós Amamos e Demônio de Neon. Em 2019, dividiu mesa com figuras de peso contemporâneo no cinema, como Alice Rohrwacher que encantou o mundo com a fábula Lazzaro Felice; Yorgos Lanthimos e Pawel Pawlikowski, autores peculiares.


"Aprendi tanto ao assistir esses 21 filmes durante um curto tempo. Um belo exercício poder conversar com esses realizadores logo após os filmes, e às vezes dizíamos: oh, não podemos falar sobre esse filme agora, precisamos digerir. Nunca vou esquecer esses 10 dias, não quero que acabe. Eu vi o cinema de maneira diferente." disse Elle na coletiva que aconteceu ao fim da premiação.

Cannes 2019: aos 21 anos, Elle Fanning é a integrante mais jovem dos 72 anos de Festival

Atriz tem o dobro de filmes que a idade no currículo


"Nós aprendemos muito com ela também, sua opinião, sua visão das coisas", conclui Alejandro. Após a cerimônia, os membros do júri se encontraram com os premiados do Festival. No seu Instagram, Kléber Mendonça Filho publicou uma foto onde ele e Juliano Dornelles, premiados por Bacurau com o Prêmio do Júri, conversavam com Elle. "Que conversa massa sobre Bacurau", mencionou.



Esse ano, o júri foi composto por Alejandro González Iñárritu (presidente), Elle Fanning, Maimouna N’Diaye, Kelly Reichardt, Alice Rohrwacher, Enki Bilal, Robin Campillo, Yorgos Lanthimos e Pawel Pawlikowski

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O Sacrifício do Cervo Sagrado (2017): com divina retribuição, Ele virá para salvá-los

Com uma atmosfera que remete a Iluminado , com seus travelings com O Único Plano de Fuga de Stanley Kubrick , planos captados com uma lente que lembra uma visão extracorpórea da rotina do bem-sucedido cardiologista Steve ( Colin Farrel ), O Sacrifício do Cervo Sagrado tenta atrair sua atenção neste mês de fevereiro.  O Sacrifício do Cervo Sagrado (2017)  Com divina retribuição, Ele virá para salvá-los A história acompanha o personagem de Farrel, que mantêm contato frequente com Martin ( Barry Keoghan ), que perdeu o pai na mesa de operação na qual Steve trabalhava. Quando Martin começa a não obter a atenção desejada pelo cirurgião, coisas estranhas começam a acontecer a seus filhos. Ao acompanhar a família do médico e suas relações intrínsecas, sentimos que cada plano carrega uma estranheza suspensa e crescente pelo uso do zoom; ele te intima a mergulhar em cada diálogo na mesa de jantar, em cada andança sem pretensões pela ala de um hospital ansiando por achar o erro na imag

Homem de Ferro (2008) | O grande primeiro passo da Marvel Studios

Robert Downey Jr. sempre foi um ator talentoso, diferentemente do que muitos apontam. Apesar de seus encontros com a polícia em função das drogas, o astro sobreviveu a um intenso mergulho na dependência química e conseguiu dar a volta por cima naquele que, o próprio diretor Jon Favreau julga como um filme independente do gênero de super-herói. Sem contar com o modelo físico e com o caráter que o justificaria ao posto de protagonista, Tony Stark foi um acerto nos cinemas tão corajoso e sagaz quanto os quadrinhos do herói, criados lá em 1963 por Jack Kirby e Stan Lee . Na trama, o diretor Favreau narra o surgimento do universo Marvel a partir de um violento incidente na vida do bilionário Tony Stark, que, durante uma viagem ao Afeganistão (substituindo o Vietnã dos quadrinhos) para apresentar um novo armamento aos militares, é sequestrado por terroristas locais. Forçado a construir sua nova invenção sob pena de ser morto, Stark cria uma poderosa armadura para se libertar da cav

Paratodos (2016) | documentário necessário e inspirador

Paratodos (Brasil) À primeira vista, o documentário "Paratodos" (2016), dirigido por Marcelo Mesquita , pode parecer um daqueles especiais televisivos onde indivíduos com deficiências físicas contam suas histórias de superação. No entanto, ainda em seus primeiros minutos, percebemos a grande ambição do filme que, dividido em atos, um para cada modalidade esportiva, apresenta bem mais do que atletas paralímpicos vencendo dificuldades.  Rodado desde 2013, o documentário que, além do Brasil, traz cenas gravadas em outros países, esforça-se para sair do comum e apresenta seus personagens de forma a valorizar não só suas conquistas, mas revelar os estressantes bastidores de treinos e a rotina dos competidores paralímpicos, que muitas vezes é ainda mais complicada do que a de atletas regulares. A proposta é bastante importante para elevar a visibilidade destes atletas em nosso País, principalmente às vésperas de Olimpíadas, visto que seus feitos costumam ser bastante