The 100 é uma série americana produzida pelo canal CW e desenvolvida por Jason Rothenberg, baseado na trilogia de livros da autora Kass Morgan. A série se passa 97 anos após uma guerra nuclear, que devastou a população da Terra. Os únicos sobreviventes até então eram os 400 habitantes de doze estações espaciais em órbita da Terra, que se uniram para formar uma única e enorme estação, chamada Arca. Depois de muitos anos, a população das aeronaves aumentaram e os recursos diminuem, o que significava o fim da raça humana. A Arca tinha inúmeras “leis” internas, para o melhor funcionamento e sobrevivência de sua população, e para isso um comandante foi escolhido, denominado Chanceler.
Os recursos eram escassos e todos os crimes cometidos por maiores de idades são punidos com a morte, enquanto os menores de idade eram presos até sua maioridade, assim posteriormente sendo mortos. 100 jovens criminosos são escolhidos e enviados em uma missão na tentativa de testar a situação do planeta Terra e descobrir se existe a possibilidade de retornar ao local. Mas ao chegarem lá, percebem que a radiação não é o maior de seus problemas. Além de lidarem com as próprias diferenças, o grupo precisa se unir para enfrentar os perigos que os aguardam. E para completar, tudo indica que eles não são os únicos habitantes dali.
Os recursos eram escassos e todos os crimes cometidos por maiores de idades são punidos com a morte, enquanto os menores de idade eram presos até sua maioridade, assim posteriormente sendo mortos. 100 jovens criminosos são escolhidos e enviados em uma missão na tentativa de testar a situação do planeta Terra e descobrir se existe a possibilidade de retornar ao local. Mas ao chegarem lá, percebem que a radiação não é o maior de seus problemas. Além de lidarem com as próprias diferenças, o grupo precisa se unir para enfrentar os perigos que os aguardam. E para completar, tudo indica que eles não são os únicos habitantes dali.
Por ser uma série que aborda o pós apocalipse, no antro da ficção científica, The 100 chamou atenção por sua sinopse antes mesmo de sua estreia, sendo aguardado ansiosamente pelo público, que apesar de desdenhar um pouco por ser uma série da CW, que sempre aborda suas séries num teor adolescente, dando enfoque sempre a um triângulo amoroso formado no decorrer da trama. Desde o piloto a série surpreendeu bastante, tendo uma trama bastante promissora que poderia ser muito bem aproveitada e desenvolvida no decorrer dos episódios, mas como já era esperado, existe romance e um triângulo amoroso central no enredo da história, composto por Clarke, Finn e Raven. Porém com o decorrer do tempo se torna secundário na narrativa.
Clarke Griffin (interpretada por Eliza Taylor) é filha de médicos importantes para a Arca. Seu pai é morto ao tentar divulgar informações quanto à falta de oxigênio, com o pretexto de que se a informação vazasse, causaria pânico generalizado na Arca. Clarke culpa Wells (interpretado por Eli Goree), seu melhor amigo e filho do Chanceler, pela morte do pai. Bellamy Blake (interpretado por Bob Morley) não faz parte dos 100 enviados à Terra, porém se infiltra na nave para ficar ao lado de sua irmã, Octavia (interpretada por Marie Avgeropoulos), presa por ser segunda filha, algo que é proibido pelas leis da Arca. E por fim, Finn (interpretado por Thomas McDonell), um dos 100 criminosos enviados à Terra, que só tem os detalhes do seu crime revelado na segunda temporada. Ao chegar na Terra, Finn tem um relacionamento com Clarke, mesmo já tendo uma namorada na Arca, Raven Reyes (interpretada por Lindsey Morgan). Outros personagens vão criando seu espaço no decorrer da história, mas não posso deixar de citar o Chanceler, Thelonious Jaha (interpretado por Isaiah Washington), e a mãe de Clarke, Abby Griffin (interpretada por Paige Turco).
A série, em sua primeira temporada apresentou um ritmo frenético em sua narrativa, não deixando espaço pra enrolação. Na metade de sua primeira temporada e na segunda o ritmo fica mais lento, mas não perdendo a essência original estabelecida de certa forma, no início da primeira temporada. Na verdade o ritmo foi desacelerado para preparar o público aos acontecimentos surpreendentes dos episódios finais, de ambas as temporadas. As mudanças de cenário entre uma temporada e outra é algo a mais em The 100, dando uma reviravolta na vida dos personagens, desencadeando uma nova construção dramática. Alguns flashback são introduzidos para situar ou revelar enigmas que até então não foram mostrados. No decorrer do tempo a série foi ganhando mais destaque, orçamento para melhores efeitos especiais e até ganhou uma belíssima abertura em sua segunda temporada.
Apesar de a série ser bastante diferente do livro, acredito que não fez tanta diferença para o público, o livro tem uma pegada diferente, fazendo a série inevitavelmente tomar um outro rumo para o melhor desenvolvimento da narrativa e para fazer de The 100 um enorme sucesso, como está sendo. The 100 foi renovada para sua terceira temporada, e deve ser exibida por volta de outubro ainda desse ano.
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