O maior desafio para Hugo Cabret, um órfão de 12 anos, era terminar de consertar o autônomo, com a esperança de que quando terminasse, encontraria uma mensagem de seu pai.
O garoto tinha um dom, vinha de uma família de mecânicos mestres na horologia. E depois de seu pai morrer em um incêndio, Hugo foi morar com seu tio, que cuidava dos relógios da estação de trem e transformou o sobrinho em seu aprendiz. Seu único parente costumava a passar noites sem aparecer, até que um dia não voltou. Para não ser mandado embora para um orfanato, o menino continuou a manter os relógios funcionando, e a cada dia, seguindo o caderno deixado por seu pai, tentava consertar sua última ligação com o próprio, roubando comida para sua sobrevivência.
Por descuido, quando tentou roubar um rato de brinquedo para conseguir peças para seu trabalho, Hugo foi pego pelo dono da loja, George, que pegou seu caderno e, como o garoto não quis responder quem fizera aqueles desenhos, o levou com ele e no outro dia, trouxe somente as cinzas. Hugo começa a perceber que talvez seria impossível receber a mensagem de seu pai, mas um bilhete misterioso da afilhada do dono da loja, Isabelle, traz uma pitada de esperança.
Mas a pertubação de George ao ver os desenhos do autônomo é algo maior do que parece, já que, ao que tudo indica, ele possui um passado escondido que pode mudar completamente a história do cinema e a vida de Hugo. Para isso, o garoto dos relógios e Isabelle precisão quebrar uma barreira construída há muito tempo, e isso pode custar muitos segredos.
O livro do norte-americano Brian Selznick conta com ilustrações que valem mais do que milhões de palavras, feitas pelo próprio autor. Apesar da pouca pessoalidade que sentimos com os personagens, e dos pouquíssimos detalhes que o autor traz em escrito, vemos que Brian consegue contar uma estória forte com, literalmente, pouquíssimas páginas e imagens que completam a obra, trazendo um toque a mais (sem falar que é um prato cheio para colecionadores, já que um livro desse enche a estante e os olhos de qualquer leitor). A invenção de Hugo Cabret, um dos poucos livros do ilustrador, traz a arte cinematográfica em cena e um enredo espetacular. Delicie-se com a coragem cativante de um autor de poucas palavras.
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Isabelle durante o livro todo:
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