
A instabilidade política e a espionagem são os motores que se enlaçam e criam um background consistente para o relato de jornalistas que se levantam de seus pequenos escritórios para levar à rua o foco televisivo, onde os dilemas morais e éticos que se encontram neste período. A temática liberdade de expressão possui uma mensagem que se expressa continuamente ao longo dos episódios e é enfatizado com o caso de um profissional assassinado misteriosamente por publicar uma história que não deveria ser de conhecimento público.
Ao longo dos primeiros episódios o espectador finalmente se encontra com o caráter de seus personagens principais. Neste momento é perceptível o ápice da ótima atuação de Ben Wishaw na pele de Freddie Lyon, com seu semblante contemplativo quando se encontra a sós com Isabel Rowley, sua melhor amiga pela qual possui uma grande afeição. Porém a mesma inicia um caso com Hector Madden, co-presidente e apresentador do The Hour. Esta esperada faceta, infelizmente, se arrasta por demasiados episódios e passa a ser a narrativa principal em vários momentos, deixando o excitante esquema político e o de espionagem soltando pontas vez ou outra, este volta ao holofote somente ao final do último episódio.
Frequentemente associado com a premiada série americana Mad Men, The Hour possui um excelente esquema de fotografia, cenografia e design de vestimentas, todos os aspectos visuais presentes na composição são fortemente aprovados. Especialmente quando a produção possui um ligeiro esforço de criar qualidade de imagens que se assemelhassem à película usada durante a TV nos anos 50.
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