Kung Fu Panda 3 (EUA) |
Kung Fu Panda 3, cinco anos após o último, continua no
melhor meio de se “comprar” um público. As homenagens aos filmes do Oriente são
das mais diversas e ficam todas saborosas com as sequências que desconstroem o gênero, acompanhado de piadas estilizadas criadas por outras categorias derivados da "ação", vide
super-herói ou comédia (há cenas em que remetem Os Vingadores e Esqueceram
de Mim), e, não menos importante, com uma criatividade de empolgar as crianças, assim como os adultos.
A pieguice inicia-se no momento em que o personagem do
pai de Po, dublado por Bryan Craston no original, surge na trama. A fofura
consegue distanciar-se dos outros filmes ao apresentar um exército (ou família) de pandas para lutar da melhor e mais engraçada forma possível. No entanto,
o exagero de açúcar durante o desenvolvimento de personagens cansa e torna-se desinteressante para aqueles que admiram os dois primeiros filmes.
Por fim, o filme é divertido, empolgante e finaliza uma
das melhores trilogias de animação, mas enquanto Toy Story 3 nos presenteava com
sentimentos, Kung Fu Panda se concentra no capitalismo de vender bonecos. Ora,
repetir a mesma piada de um brinquedo de uma personagem do filme já não é obvio
demais? Excluir o desenvolvimento de roteiro por piadas e merchandising inspirados em sitcom’s
não é a melhor das ideias.
Ainda assim, para os padrões de Hollywood, merece ser
visto e apreciado.
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