X-Men: Apocalypse (EUA) |
Após ser traído, Apocalipse (Oscar Isaac) entra em um sono profundo, acordando finalmente em 1983. Conhecendo o novo mundo, impressiona-se pelos homens adorarem a falsos deuses e decide reconstruir o que considera seu. Em sua sanidade, ele acredita que os fracos tomaram o poder, decidindo destituí-los de sua falsa força. Para isso ele precisará de aliados, quatro poderosos mutantes, Os Cavaleiros do apocalipse, a saber: A peste (Psylocke), a Fome (Tempestade), a Morte (Anjo) e a Guerra (Magneto). O abalo sentido pela volta do mais perigoso dos mutantes se faz sentir entre os outros, sobretudo por Jean Grey, poderosa telepata. Apocalipse, cujo nome remete ao livro bíblico (ou seria o livro que remete a ele?) traz a insanidade e destrói tudo o que toca.
A primeira sequência traz um vislumbre dos efeitos especiais que nortearão todas as demais, e foca no processo de apresentação de Apocalipse, que acredita ser um Deus do Egito. Os minutos iniciais cumprem com a promessa de atrair os olhares para a história e nos ajudam a melhor conhecer o personagem, trazendo uma das aberturas mais fenomenais da série, em uma sequência de efeitos especiais e trilha sonora impecáveis. Os outros personagens e suas particularidades serão apresentados em seguida em um tom quase didático.
O elenco afiado e já acostumado com seus personagens traz como destaques Michael Fassbender, mais uma vez mostrando comprometimento como Magneto, e James McAvoy, dando voz ao seu Xavier. Magneto recebe uma carga de dramaticidade, talvez exagerada para a série, mas necessária para mostrar os motivos que o levaram a assumir uma personalidade vingativa. Oscar Isaac veste bem Apocalipse, dando o tom certo ao vilão, mostrando firmeza e uma atuação convincente mesmo embaixo de camadas e camadas de pesado figurino. O filme também traz novos rostos para antigos mutantes, e destes a boa surpresa fica por conta de Sophie Turner (Game of Thrones) como Jean Grey. O tom cômico fica por conta da presença do carismático Mercúrio, interpretado mais uma vez por Evan Peters, garantindo a leveza em algumas entre cenas.
O roteiro assinado por Simon Kinberg pode ter alguns problemas, como o desperdício de alguns personagens que ficam sem função e carecem de profundidade na trama. Mas, sem dúvida, os pontos positivos, dentre eles a poderosa Música de John Ottman, garantem que este será mais um sucesso da Marvel.
"O último filme das trilogias sempre é o pior", brinca uma das personagens. Será verdade? Bem, nem sempre. A abertura para uma nova sequência garante que novos dias sempre virão para os seguidores do Professor Xavier e sua trupe. Filmes baseados em quadrinhos e suas continuações abarcam uma parcela significativa de seguidores e se depender deste, muitos outros ainda virão.
Avaliação:
apesar da Marvel deter os direitos autorais da marca X-MEN, acho que o filme é produzido pela Fox, não é não?
ResponderExcluirSim, o título e demais colocações no texto fazem referência a família de filmes com a marca Marvel, independente do estúdio ;)
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