Star Trek Into Darkness (EUA) |
Khan, o vilão interpretado por Ricardo
Montalbán, caiu nas mãos de Benedict Cumberbatch, um dos melhores atores em atividade,
com a missão de destruir os propósitos da Enterprise e daqueles que lá habitam.
A demanda, obviamente, é frustrada, mas a maneira que o roteiro, lado a lado do
ator, abraça esse pânico e tensão conseguem construir um perigo real que
encanta tão bem quanto o A Ira de Khan.
Consequências dos efeitos sonoros e visuais, os quais criaram um
Khan geneticamente modificado e com poderes fora de realidade que, ao invés de
conceber só mais um vilão genérico poderoso, eleva a magnitude dos oponentes interessantes que a série sempre obteve. Obviamente, o ator, dedicado do jeito
que é, criou sinais de elegância que o astro anterior já possuía, um corpo e feições que
intimidam qualquer capitão.
A outra metade do elenco, por outro lado, acompanha o vilão e
se destaca com o seu humor, carisma e drama. Karl Urban, com as suas curtas cenas,
expande o seu McCoy e exterioriza que é o melhor ator escolhido da nova geração
por dispor tremenda simpatia e situações explicitamente emocionais. Chris Pine,
no entanto, continua muito o desenvolvimento do primeiro filme e não aduz um
grande destaque, apesar de progredir com o seu humor ácido e em suas
cenas de mano a mano.
Já os efeitos visuais conseguem convencer de meio agradável
que a Enterprise, de fato, existe. A competência da tecnologia que o filme
produz é inteiramente aceitável e os ambientes conseguem fascinar com as suas naturezas distintas e sem dependências de outras.
A montagem frenética, como é em muitos filmes de “verão”, é alegórica
e demonstra tamanha habilidade com as mises en scène que crescem a cada sequência a
geografia do que está sendo visto em tela. A trilha sonora, assinada primorosamente por Michael Giachino, consegue encantar, emocionar e ser
original, mesmo com toques sutis aos filmes anteriores.
Além da Escuridão: Star Trek é odiado e amado por muitos. Independente
disto, o filme se mantém excelente em roteiro, atuações e em
efeitos, que é o que precisa para se criar uma boa continuação que
seja superior ao primeiro.
Avaliação:
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