Star Trek Beyond (EUA) |
J.J. Abrams
tinha uma missão complicada. Star Wars – O Despertar da Força estava em ativa
quando ele foi reposicionado como produtor de Star Trek – Sem Fronteiras, o
que garantiu uma tarefa de imensa responsabilidade: encontrar o diretor certo
que faça homenagens ao Leonard Nimoy, aos 50 anos da franquia e, é claro, que
faça uma obra significante para aqueles que nunca assistiram Jornada nas
Estrelas e para os fãs que levam a franquia como religião.
As escolhas
do produtor foram preenchidas da maneira mais correta possível. Enquanto o
roteiro ficou nas mãos de Simon Pegg, o engenheiro Scotty e nerd de raiz, a
direção foi parar em Justin Lin, diretor de sucesso que arrecadou milhões
para a franquia Velozes e Furiosos e que sempre foi um apaixonado pela série, já
que cresceu consumido o produto ao lado de seu pai, o qual ocasionou vários momentos em família.
Com essa
roupagem nova e arriscada, o roteiro acerta em desenvolver tudo que pertence ao
cânone dessa nova trilogia e dos antecessores. Os diálogos, as interações, a
magia que há dentro e fora da Enterprise, as perseguições e críticas sociais
estão presentes do mesmo modo que Gene Roddenberry imaginou há cinco décadas. Um
deleite para os fãs de longa data.
Além disso,
o filme funciona como cinema de qualidade. O desenvolvimento de personagens é
extremamente tocante e que, apesar de frenético e com muitos cortes, consegue emocionar
com as suas situações de desespero e união entre eles.
Por outro
lado, as cenas de ação compreendem que Velozes e Furiosos pode ser melhor e no
espaço. As sequências são inteiramente aterrorizantes e conseguem impor um drama e preocupação para com os heróis. A essência do gênero está em
alta e, felizmente, lado a lado com a boa inteiração dos atores e roteiro eficaz.
A montagem,
dessa forma, surge como um elemento exemplar que consegue
expandir o universo com as suas cenas ágeis. Assim como os
efeitos práticos que criaram mais de 50 raças alienígenas com muita maquiagem,
figurino e sem CGI algum, o que resulta em realismo e que remete
instantaneamente ao período da série de televisão. E, por último, a música inspiradíssima de
Michael Giacchino que invoca situações dramáticas e outras agitadas.
Por fim, o trabalho entende e expõe um filme surtado de ação e uma carta de amor ao universo
criado há 50 anos, ao Nimoy, aos fãs e, é claro, ao Anton Yelchin que se
diverte e emociona em seus diálogos. Um filme primoroso que requer a nossa
consideração.
Assisti o filme em imax 3d e as cenas de espaco foram muito bem montadas para aproveitar esta tecnologia. Como estoria ela reflete o real espírito da saga, mesclando bravura, companheirismo e muita tecnologia.
ResponderExcluirStar Trek tem um longo caminho pela frente com essa nova tecnologia e dedicação! Vida longa e próspera!!!
ExcluirAssisti o filme em imax 3d e as cenas de espaco foram muito bem montadas para aproveitar esta tecnologia. Como estoria ela reflete o real espírito da saga, mesclando bravura, companheirismo e muita tecnologia.
ResponderExcluirMe apaixonei forte por esse. Principalmente pelo fato de não se prenderem a tentar reescrever uma das grandes aventuras do antigo Star Trek. Pra quem assistiu a série e todos os filmes acaba caindo mesmo que não queira na comparação de personagens e afins. E nesse não teve espaço, uma história linda, completamente nova, divertida e de tirar o fôlego (sim fiquei sem fôlego nas cenas de ação), aah e pra mim o mais engraçado até agora, todas as tiradas foram super divertidas mesmo as mais clichês. Além das pequenas pitadas de inserção de críticas sociais, que eu achei super bem colocadas. :D
ResponderExcluirFiquei feliz de Star Trek estar sendo tão bem representado, e triste por ser ofuscado pelo brilho da estréia, propaganda de Star Wars e briga de Trek x Wars T-T
Concordo plenamente com você! Essa terceira parte é de longe a mais engraçada, divertida e bastante tensa. E, como você disse, mesmo com clichês o filme empolga e causa risadas com as situações dos personagens. Que bom que o roteiro atendeu as nossas orações!!!
ExcluirE sim, essa guerrinha tola nunca vai acabar, pelo visto. O que é uma pena.
Vida longa e próspera!!!