Pular para o conteúdo principal

Bob Dylan vence Prêmio Nobel de Literatura 2016


O anúncio veio da Real Academia Sueca, em Estocolmo, na manhã desta quinta-feira (13). A torcida brasileira era para a escritora Lygia Fagundes Telles, que seria a primeira da casa a levar o prêmio, mas a estatueta acabou indo para o cantor e compositor Bob Dylan, de 75 anos. O compositor e cantor norte-americano, conhecido principalmente por seus discos e composições, já ganhou o Grammy (prêmio da indústria musical) dez vezes.

Dylan teve sua estreia como escritor em 1971, com o livro de poemas "Tarantula" e, mais tarde, se arriscou com poemas e desenhos em 1973, com o livro "Writings and drawings", e com uma auto-biografia em 2004. Apesar de não ser o mais apostado para o Prêmio deste ano, Dylan já era cotado para concorrê-lo há anos. O diferencial do autor seria a sua expressão poética na cultura americana.

Bob Dylan foi o primeiro norte-americano em 23 anos a levar o Nobel de Literatura para a casa desde Toni Morrison, em 1993.

Veja a lista de livros de Bob Dylan:
"Bob Dylan song book" (1965)
"Bob Dylan himself: His words, his music" (1965)
"Bob Dylan: A collection" (1966)
"Bob Dylan: The Original" (1968)
"Tarantula" (1971)
"Poem to Joanie" - com introdução de A. J. Weberman (1971)
"Writings and drawings" (1973)
"The songs of Bob Dylan: From 1966 through 1975" (1976)
"Lyrics, 1962-1985" (1985)
"Bob Dylan anthology" (1990)
"Drawn blank" (1994)
"Lyrics, 1962-1996" (1997)
"Lyrics, 1962-1999" (1999)
"Man gave names to all the animals" - ilustrado por Scott Menchin (1999)
"The definitive Bob Dylan songbook" (2001)
"Lyrics, 1962-2001" (2004)
"Crônicas: Volume 1" (2004)
"Bob Dylan: The drawn blank series" - editado por Ingrid Mössinger e Kerstin Drechsel (2007)
"Hollywood foto-rhetoric: The lost manuscript" - com fotografias de Barry Feinstein (2008)
"Lyrics" - editado por Heinrich Detering (2008)
"Forever young" - ilustrado por Paul Rogers (2008)
"Bob Dylan: The Brazil series" (2010)
"Man gave names to all the animals" - ilustrado por Jim Arnosky (2010)
"Blowin’ in the wind" - ilustrado por Jon J. Muth (2011)
"Bob Dylan: The asia series" (2011)
"Revisionist art" (2012)
"Bob Dylan: Face value - com textos de John Elderfield (2013)
"If dogs run free - ilustrado por Scott Campbell (2013)
"The lyrics : Since 1962"- editado por Christopher Ricks, Lisa Nemrow e Julie Nemrow (2014)
"If not for you" - ilustrado por David Wal
ker (2016)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A Morte do Demônio (2013) | Reimaginação do "Conto Demoníaco"

The Evil Dead (EUA) Em 1981, Sam Raimi conseguiu realizar algo extraordinário. Com um orçamento baixíssimo (em volta de 1,5 mil), o diretor reinventou os filmes idealizados dentro de uma cabana com jovens e demônios. Além disso, ainda conseguiu fãs por todo o planeta que apreciavam a maneira simples e assustadora que o longa fora realizado. Em 2009, Raimi entrou em contato com Fede Alvarez por seu recente curta-metragem viral que rolava pela internet. A conversa acabou resultando na id eia de uma reinvenção do “conto” original de 1981. Liberdade foi dada à Alvarez para que tomasse conta da história. Percebe-se, a início, a garra deste para uma boa adaptação, no entanto, ainda peca por alguns problemas graves percebíveis tanto para quem é ou não é fã do original. Ao que tudo indicava, seria um Reboot. Mas se trata, na realidade, de uma (aparentemente) continuação audaciosa. A audácia já começa no pôster de divulgação: “O Filme Mais Aterrorizante que Você Verá Nesta Vida”...

Anúncio Oficial [Duas Faces do Cinema: Quarto Ato]

Desde que nós dois, Arthur Gadelha e Gabriel Amora, sentamos para decidir o nome do blog de cinema que escreveríamos a partir dali, e entramos no acordo que “Duas Faces do Cinema” intitularia o projeto, já sabíamos, mesmo sem dizer um para o outro, que ele não perduraria para sempre; não como principal. No entanto, assim que lançado, ainda com um fundo preto e branco, separando o casal principal do grande vencedor do Oscar, “O Artista”, a marca “Duas Faces do Cinema” ganhava espaço entre amigos e familiares.

Amor, Plástico e Barulho | SENSUALIDADE, CHORO E PAETÊS [por Gustavo Nery]

Brega: gênero musical popular brasileiro com raízes e destaque na região nordeste, caracterizado por suas músicas que misturam romance e sedução, e por suas cantoras excêntricas e de visual espalhafatoso. É nos bastidores dessa atmosfera que se desenvolve o drama “Amor, Plástico e Barulho” (2013), da diretora pernambucana Renata Pinheiro, e premiado em festivais como o de Brasília (2013) e Aruanda (2013). O longa-metragem foi exibido em Fortaleza pela primeira vez nessa sexta (13), como parte da II Mostra Cultura de Cinema Brasileiro. A trama do filme se desenrola em torno de Jaqueline (Maeve Jinkings), vocalista da banda Amor com Veneno , cuja carreira encontra-se em um patamar de incerteza, resultando em crises de alcoolismo e sintomas depressivos. Em contraponto, a jovem dançarina Shelly (Nash Laila), também integrante da banda, está determinada a atingir o sucesso e realizar o sonho de tornar-se cantora de Brega, independente das dificuldades que surgem em seu caminho. A...