Harry Potter and the Order of the Phoenix (UK) |
O roteiro de Michael Goldenberg ("Peter Pan", 2003) nos mostra uma Hogwarts em crise de administração: por acreditar no retorno de Voldemort (Ralph Fiennes), situação que vimos no filme anterior, Alvo Dumbledore (Michael Gambon) é afastado da diretoria do colégio, sendo substituído por Dolores Umbridge (Imelda Stauntun), professora indicada pelo Ministério de Magia, cujas medidas extremas logo a classificam como "inquisidora" da escola. Em contrapartida, Harry Potter (Daniel Radcliffe) decide preparar seus amigos para situações de perigo, ajudando-os no treino de feitiços de defesa e ataque.
Como quinta produção da saga, "A Ordem da Fênix" exige fôlego e interesse dos espectadores, e por isso segue os passos da autora para introduzir novos personagens coadjuvantes e explorar outros já existentes, assim também como espaços até então pouco relevantes. É o caso de Luna Lovegood, carismática e memorável na interpretação de Evanna Lynch, atriz novata na época, e de Neville Longbotton (Matthew Lewis), reduzido a mero alívio cômico desde o primeiro filme. Há também destaque aos muitos membros da ordem secreta que nomeia o filme e às instalações do Ministério da Magia, em parte criadas em um bem-realizado CGI.
O elenco protagonista, Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint, entrega performances similares às anteriores, mas ainda assim ótimas, mantendo o carisma. Há um fortalecimento de desempenho por parte de outros atores jovens, como Bonnie Wright, Tom Felton, Alfred Enoch e os dois já aqui citados. Do elenco adulto, além de Alan Rickman, Michael Gambon e outros grandes nomes, destaco Imelda Staunton, cuja excelente composição de sua atípica vilã a torna uma das mais marcantes e interessantes da saga.
A leveza narrativa deste longa-metragem talvez o torne um dos mais familiares da franquia. Há certo prazer ao descobrir mais facetas desta atmosfera fantástica; os novos feitiços, as novas criaturas, a ambientação criada pelo competente trabalho de computação gráfica, a trilha sonora de Nicholas Hooper (parceiro de Yates) e o figurino característico do mundo de Potter. A cena em que os alunos treinam seus patronos, por exemplo, é deliciosa de assistir. Se não há ação frenética, há entretenimento na competência de contar histórias.
A leveza narrativa deste longa-metragem talvez o torne um dos mais familiares da franquia. Há certo prazer ao descobrir mais facetas desta atmosfera fantástica; os novos feitiços, as novas criaturas, a ambientação criada pelo competente trabalho de computação gráfica, a trilha sonora de Nicholas Hooper (parceiro de Yates) e o figurino característico do mundo de Potter. A cena em que os alunos treinam seus patronos, por exemplo, é deliciosa de assistir. Se não há ação frenética, há entretenimento na competência de contar histórias.
A mensagem de movimento estudantil pregada em "Harry Potter e a Ordem da Fênix" é fortíssima e importante para o que viria nos longa-metragens seguintes, além de permanecer autêntica até os dias atuais, quase dez anos depois do lançamento original. Vale uma revisita; seja para rever determinados personagens em destaque ou ao menos encantar-se com algumas horas de magia.
Comentários
Postar um comentário
Deixe sua opinião!