X-Men 2 (EUA) |
Em determinado momento da
sequência, a mãe de Homem de Gelo pergunta
se é possível deixar de ser um mutante, algo que é perfeitamente bem pensado
para ser substituído por outro termo que indique alguma minoria, como por
exemplo: gay. E essa é a diferença deste roteiro para outros filmes pertencentes
ao subgênero. O subtexto se desenrola de uma forma ambiciosa ao falar de
intolerância, preconceito, medo e dor. Um mérito irretocável e corajoso de
Bryan Singer.
O roteiro, além de trabalhar
com temas importantes e anacrônicos, exibe um dinamismo ao criar personalidades
e ao abraçar todos os personagens quando revela um desenvolvimento justo para
cada um. Cito, como exemplo, os vilões que sugam da fonte do original, mas que se
encaixam dentro da proposta que o filme exige, ao invés de piorar a natureza
coesa do primeiro X-Men.
Através do roteiro prático, os
personagens se fortalecem até mesmo dentro das sequências de ação. Durante a
abertura do filme conhecemos um personagem novo e em seguida somos presenteados
com mais nuances que crescem as características dele. Assim como o personagem
de Wolverine,
que é dócil e ao mesmo tempo agressivo ao proteger aqueles que ama com
violência.
Inclusive, assim como no
primeiro filme, Hugh
Jackman afirma
que é o personagem central da trama. Seu carisma e desenvolvimento trazem
consigo as melhores piadas e momentos do filme. Consequentemente, todos os
atores também entendem os seus personagens e adquirem uma atenção brilhante
para o potencial adiante.
Por fim, a continuação distancia-se
de filmes que reprovam e não assumem a importância do gênero. Aliás, Hollywood
encontra-se neste amargurado destino, mas não compreende que há mais elegância
em filmes de heróis quando se entendem os mesmos. Singer responde
de forma sensível em X-Men 2.
Perfeita ponto de vista, até os dias atuais foi um dos melhores filmes dos X-Men.
ResponderExcluirPerfeita ponto de vista, até os dias atuais foi um dos melhores filmes dos X-Men.
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