Depois de dois anos, Game of Thrones volta para a sua
temporada final, composta de apenas seis episódios, apesar da duração um pouco
mais extensa que os demais das temporadas anteriores. Vai ser preciso concluir
uma dezena de pontas soltas, resolver o Rei da Noite e seu exército de mortos
e, finalmente, o bendito que sentará no Trono de Ferro e resolverá o problema
dos Sete Reinos de Westeros. Uma missão complica que a HBO tem em mãos. Mas vamos
lá.
Diferentemente dos outros primeiros capítulos, este marca,
enfim, um clima de despedida. Como o começo de Harry Potter e as Relíquias da
Morte - Parte 2, é impossível não sentir que o fim se aproxima quando grande
parte do elenco, exceto o núcleo Lannister, se une em Winterfell para decidir o
futuro da humanidade. Estão todos lá, planejando, criando armas, resolvendo
questões do passado e concluindo intrigas que ficaram abertas durante os anos,
como a descoberta de Jon Snow ser, de fato, filho de Lyanna Stark e de Aegon Targaryen, e não de Ned Stark com uma mulher desconhecida. A trama é habilidosa e não cria muito mistério, visto que o público já sabe disso desde a sexta
temporada. O foco aqui é outro e eles passam imediatamente para o que realmente
importa.
+ Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2 (2011) | Conclusão apresenta falhas, mas emociona
+ Game of Thrones (6° temporada, 2016) | Uma aula de cinema na TV
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O episódio, inclusive, começa com uma narrativa extremamente
similar ao começo de tudo, lá na primeira temporada. O roteiro e movimentação
de câmera exploram a sequência inicial como a chegada do Rei Robert Baratheon à
Winterfell, quando um jovem Bran Stark escalava os muros para observar o
exercito. Já os reencontros se destacaram como um dos melhores pontos do
capítulo, como aquele que envolvia Jon Snow e Arya Stark, onde as poucas
palavras tomaram espaço.
Assim, a atmosfera de preparação de guerra funciona muito
bem e garante que eles se instalem como peças de um jogo de
tabuleiro, algo que Game of Thrones sempre foi fiel. Inclusive, personagens
como o de Euron Greyjoy e Gendry, que pouco tinham desenvolvimentos, agora ganham mais
espaço e uma dinâmica interessante com os outros.
O episódio Winterfell, apesar de sua cena romântica em cima
dos dragões, que mesmo sendo visualmente belíssima, atrasa a trama, sendo até anticlimática,
é um ótimo começo do fim. Sábio ainda em mostrar o pequeno Umber empalado morto-vivo
na parede de seu castelo e cercado por uma aterradora escultura de braços humanos, o episódio é
arrepiante, visto que tememos mais do que nunca por nossos heróis.
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