Em uma ilha na costa de Devon, um anfitrião misterioso e desconhecido que só se identifica como U. N. Owen. convida 10 figuras para a sua casa.
Nove soldadinhos sem dormir, não é biscoito!
Ao desembarcarem, nenhuma delas, ao que parece, realmente conhece o dono da casa.
Oito soldadinhos vão a Devon em Charrete.
Não há nada realmente anormal na situação, a não ser o poema misterioso e os dez soldadinhos de porcelana em cima da lareira. Apesar disso, os convidados parecem um pouco inquietos pela demora do dono da casa que avisa por meio de dois empregados que se atrasará.
Sete soldadinhos vão rachar lenha, mas eis
No meio do jantar, uma voz misteriosa anuncia o passado obscuro de cada uma dos convidados (ou empregados) presentes naquela casa, todas sendo acusadas de assassinatos. Se essas acusações forem verdadeiras, aquela casa estaria cheia de assassinos.
Seis soldadinhos de uma colmeia fazem brincos
Não demora muito para que a primeira morte aconteça e a busca pelo assassino comece. Ao que parece não há mais ninguém na ilha a não ser os próprios convidados. E já naquela noite, todos viram suspeitos, todos viram culpados.
Cinco soldadinhos vão ao fórum tomar ares
No dia seguinte, a barca que os levaria de volta não aparece, fazendo-os perceber que estão presos na ilha. A desconfiança e o medo toma conta daquele local quase inóspito e gera o pânico em cada um dos convidados, cúmplices daquela chacina.
Quatro soldadinhos vão ao mar, a um tragou de vez
Os soldadinhos parecem sumir a cada morte que acontece e o poema parece estar se cumprindo de forma estranhamente fiel.
Três soldadinhos vão passear no zoológico. E depois?
A dúvida de quem é o assassino cresce e cada vez uma pessoa paga por essa falta de conhecimento.
Dois soldadinhos brincando ao sol, sem medo algum
Será esse um verdadeiro crime perfeito?
Um soldadinho está sozinho, só um!
Nessa obra espetacular, Agatha Christie constrói uma chacina desastrosa e um mistério emocionante e curioso, que prende e mistura seu raciocínio da primeira palavra até o último ponto final, já comum em quase todos os livros da autora. Mesmo com a falta de nosso detetive favorito, personagem de Agatha, Hercule Poirot, o livro consegue ser um dos melhores romances policias da autora - e da história - desafiando sua curiosidade até o fim.
Eu, se estivesse na ilha:
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