Enquanto o primeiro Mad Max apresenta uma curta e simples trama de vingança, a continuação, com muito dinheiro arrecadado nas bilheterias do primeiro filme, tem um enredo mais megalomaníaco e que saiu muito da casinha daquele primeiro pequeno longa. Mad Max 2: A Caçada Continua possui uma história mais elaborada e anacrônica, que se distancia completamente do primeiro.
A luta por gasolina surge de maneira caótica e os conflitos
sobre essa disputa são transformados em 95 minutos de uma história de
sobrevivência. Não é o caso do
Max. Com as consequências do filme anterior, o personagem sofre e fica em uma
frequente luta consigo pra ser alguém sem preocupações. Além disso, há uma crítica pesada e agressiva aos países que entram em disputa
por interesses ideológicos divergentes, ao ponto de entrarem em lugares de
outros só pro seu bem próprio, o que resulta em guerras.
Com essa produção Hollywoodiana, a mitologia do personagem cresceu e influenciou demais os outros mercados cinematográficos. Max está em um lugar desértico e vivendo guerras entre dois
tipos de grupos na sociedade, algo que têm como consequência o dobro de atores, cenários,
carros turnados e com cenas de ação bem feitas e trabalhadas de forma eficiente para o mundo da sétima arte, na época. E, é claro, o roteiro aproveita a formula que o primeiro filme garantiu. Cito, como exemplo, os curtos diálogos do personagem principal que são maduros, acompanhados de uma atuação
calma e provocadora do Mel Gibson.
Por fim, Mad Max 2 é tão importante e influente como o
primeiro. A trama de gangues, guerras e de culturas que são rivais é tão comum
dentro do primeiro filme, assim como é para os outros que surgiram
depois dele, o que inclui a continuação. Créditos ao diretor, que influencia tantos outros até em sua continuação exagerada de ação.
Comentários
Postar um comentário
Deixe sua opinião!