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Mad Max 2 - A Caçada Continua (1981) | George Miller fazendo história na sétima arte



Enquanto o primeiro Mad Max apresenta uma curta e simples trama de vingança, a continuação, com muito dinheiro arrecadado nas bilheterias do primeiro filme, tem um enredo mais megalomaníaco e que saiu muito da casinha daquele primeiro pequeno longa. Mad Max 2: A Caçada Continua possui uma história mais elaborada e anacrônica, que se distancia completamente do primeiro. 

A luta por gasolina surge de maneira caótica e os conflitos sobre essa disputa são transformados em 95 minutos de uma história de sobrevivência. Não é o caso do Max. Com as consequências do filme anterior, o personagem sofre e fica em uma frequente luta consigo pra ser alguém sem preocupações. Além disso, há uma crítica pesada e agressiva aos países que entram em disputa por interesses ideológicos divergentes, ao ponto de entrarem em lugares de outros só pro seu bem próprio, o que resulta em guerras.

Com essa produção Hollywoodiana, a mitologia do personagem cresceu e influenciou demais os outros mercados cinematográficos. Max está em um lugar desértico e vivendo guerras entre dois tipos de grupos na sociedade, algo que têm como consequência o dobro  de atores, cenários, carros turnados e com cenas de ação bem feitas e trabalhadas de forma eficiente para o mundo da sétima arte, na época. E, é claro, o roteiro aproveita a formula que o primeiro filme garantiu. Cito, como exemplo, os curtos diálogos do personagem principal que são maduros, acompanhados de uma atuação calma e provocadora do Mel Gibson. 

Por fim, Mad Max 2 é tão importante e influente como o primeiro. A trama de gangues, guerras e de culturas que são rivais é tão comum dentro do primeiro filme, assim como é para os outros que surgiram depois dele, o que inclui a continuação. Créditos ao diretor, que influencia tantos outros até em sua continuação exagerada de ação.

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