Os Últimos Cangaceiros de Wolney Oliveira, enfim, estreou. O filme estava pronto desde 2011 e
esperou durante todos esses anos para ser visto por muitos em alguns estados do
país. O Cinema do Dragão do Mar – Fundação Joaquim Nabuco fez uma sessão de
estreia muito calorosa, com o diretor e convidados.
O filme
começou às 20 horas e logo após a exibição, o diretor começou a debater sobre a produção
do trabalho, e com várias perguntas que fizeram a palestra fluir de maneira melhor.
Wolney, por ser um fã apaixonado pela história de Lampião, afirmou ter começado
o planejamento de filmagens para o seu novo documentário sobre ele, até que
alguém da produção encontrou o casal do título. Durvinha e Moreno encantaram o diretor e toda equipe. Assim, houve a mudança de planos para que Os Últimos
Cangaceiros existisse enquanto eles estivessem em vida.
A ideia de
criar outro filme sobre Lampião ficou na gaveta. O diretor disse que diversos filmes
sobre Virgulino e o cangaço já foram feitos, e mais um, podia ficar datado. Então,
o casal surgir foi uma sorte sem proporções, que fez imediatamente o
diretor optar por isso. A homenagem ao casal de uma produção apaixonada por
história.
Prova disso é o fato do filme ter tido 182 horas de filmagens. A edição de Mair Tavares e Daniel Garcia foram
cruciais e exemplares ao resumir tudo isso e ainda transmitir a mensagem em um
longa de 79 minutos, além das imagens raras e nunca reveladas do grupo.
Ao longo
da conversa, uma historiadora fez um comentário sobre seu filme e o fato de ser
conciso no saldo final. Wolney respondeu que há temas que não foram tocados
por historiadores cineastas, e que o casal não tinha sido explorado em documentários, algo que lhe dá um tremendo orgulho. Isso foi um trunfo para o diretor e um mérito de toda equipe que agora sai do
Ceará e mostra o filme para o Brasil.
Equipe Quarto Ato com o diretor Wolney Oliveira |
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