Quando a criadora de Orange is the New Black, Jenji Kohan, declarou que a terceira temporada iria explorar temas como fé e maternidade, ela não estava errada. Entretanto, deixou de mencionar que esta temporada também iria abordar questões importantes como aborto, estupro, transfobia e minorias religiosas. A variedade de assuntos discutidos na mais recente fase da série só reforçam sua importância na cultura pop e, principalmente, na representatividade das mulheres.
Logo no primeiro episódio, as detentas de Litchfield devem organizar uma série de atividades que serão realizadas no Dia das Mães, data em que os filhos das prisioneiras têm permissão para entrar na prisão e passar um dia com suas respectivas mães. Ao longo do episódio, as personagens que já conhecemos vão sendo exploradas aos poucos, e fica claro que esta temporada seguirá um tom mais leve se comparada à temporada anterior.
A terceira temporada vem para afirmar que uma série não precisa de grandes vilões para ser boa. Os autores optaram por abordar o passado de detentas que o público já conhece muito bem, e de outras com quem ele não é tão familiarizado. A tocante história de Big Boo ou o supreendente passado de Norma deixa claro que os maiores antagonistas que estas mulheres enfrentam são seus próprios demônios, e a maioria é fruto de uma sociedade opressora e machista.
Porém, nenhuma história até agora chegou a ser tão triste quanto a da detenta Dogget, mais conhecida como Pennsatucky. Seu passado, marcado por abusos sexuais e humilhações, deram mais profundidade à personagem, tornando-a muito mais humana. A série de violências físicas e psicológicas infligidas a Dogget podem ser, inclusive, a explicação para seus danos mentais.
Logo no primeiro episódio, as detentas de Litchfield devem organizar uma série de atividades que serão realizadas no Dia das Mães, data em que os filhos das prisioneiras têm permissão para entrar na prisão e passar um dia com suas respectivas mães. Ao longo do episódio, as personagens que já conhecemos vão sendo exploradas aos poucos, e fica claro que esta temporada seguirá um tom mais leve se comparada à temporada anterior.
A terceira temporada vem para afirmar que uma série não precisa de grandes vilões para ser boa. Os autores optaram por abordar o passado de detentas que o público já conhece muito bem, e de outras com quem ele não é tão familiarizado. A tocante história de Big Boo ou o supreendente passado de Norma deixa claro que os maiores antagonistas que estas mulheres enfrentam são seus próprios demônios, e a maioria é fruto de uma sociedade opressora e machista.
Porém, nenhuma história até agora chegou a ser tão triste quanto a da detenta Dogget, mais conhecida como Pennsatucky. Seu passado, marcado por abusos sexuais e humilhações, deram mais profundidade à personagem, tornando-a muito mais humana. A série de violências físicas e psicológicas infligidas a Dogget podem ser, inclusive, a explicação para seus danos mentais.
A série também resolveu explorar o passado de Alex Vause, assim como seu relacionamento com Piper. O namoro entre as duas acabou, mais uma vez, muito fragilizado. A protagonista se mostra cada vez mais egoísta, mimada e incapaz de ter qualquer empatia por sua parceira. Enquanto isso, somos também apresentados às novas detentas Lolly e uma mal aproveitada Stella.
O último episódio deixa várias pontas soltas, de propósito. Nenhuma história chegou a ter uma real conclusão, e vários questionamentos foram mantidos abertos. O que aconteceu com Alex? O que terá acontecido com Nicky? Essas são apenas algumas das perguntas. A terceira temporada preparou o terreno para a próxima e se tornou, até agora, a mais importante de Orange is the New Black.
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