
O novo filme
do Quarteto Fantástico possui uma história conhecida até pelos que ignoram sua
existência, e a repetição ia ser facilmente perceptível quando recordamos que o
último filme antes desse foi há menos de dez anos. A trama, apesar da mesma,
começa de forma instigante e deveras parecida com qualquer outro filme de
ficção cientifica, que tem como tema: brincar de Deus e suas consequências, diferentemente da fórmula, que eu adotei como: "super-herói estilo Marvel de ser".
Como dito
anteriormente, o roteiro é o trunfo do filme. O texto, o desenvolvimento de
personagens e toda dedicação estabelecida pelos atores são divertidas e bem
executadas. As interações são bem trabalhadas e revelam compromisso por parte
dos mesmos. O que inclui todos do quarteto, o vilão e todos os outros que, por
mais que sejam caricaturais, cumprem o papel de entreter como todos devem em
outros filmes de heróis.
E no fim, o
filme se resume a uma grande cena de ação e os problemas se concentram lá. Os
efeitos são de borracha, as cenas de ação são escuras e sem sentido, acompanhado de nenhuma
empolgação e com um anti-clímax prejudicial e tedioso. Diferentemente dos primeiros atos que são
claramente sci-fi no texto e não se dedicam em sequencias longas de conflitos, o que qualquer outro filme do gênero faria. O roteiro
se apressa e comete o erro de diversos filmes de heróis: o lugar comum. Algo
que estranhamente, este estava se saindo muito bem, até sua conclusão apressada
e preguiçosa.
Por
conseguinte, o filme é mais do que dizem. Há cenas icônicas e que merecem ser
valorizadas. Os dois primeiros atos são concisos e diferentes, só não é
tão competente assim durante o seu último arco recheado de clichês. E, pelo que parece, a maioria
vence. Dessa forma, o Quarteto está longe de ser Fantástico, mas é muito mais
divertido, inteligente e bem trabalhado no texto que muitos filmes de heróis por aí. Valorizemos isso.

3 estrelas, ainda foi generoso
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