Seth MacFarlene adaptou-se tão facilmente à indústria, que
sua maior criação cinematográfica entrou em um limbo tradicional em Hollywood:
no esquecimento. Logo após o primeiro filme do ursinho politicamente incorreto,
a crítica e bilheteria cederam créditos para o diretor seguir em frente com uma
continuação. No meio do caminho, MacFarlene apresentou um dos mais fracos Oscar's dos últimos anos, dirigiu filmes e séries, com a participação de astros como Liam Neeson, e por fim,
voltou ao Ted na pior forma possível.
E quando o longa-metragem arrisca-se em ser original,
Marcfalene e seu roteiro usam do mais artificial clichê imaginável, cito, como exemplo, tribunais com depoimentos moralistas sobre minorias, términos de relacionamentos
que atormentam o coadjuvante grande parte do filme, diálogos sobre amizades, etc. Originalidade quase
inexistente tanto nas piadas como no tom proposto pelo roteiro. E apesar dos
atores esforçados e divertidos, existem tramas desnecessárias e amadoras que
transformam suas participações em buracos no roteiro que poderiam ser
resolvidos, o que excluiria cerca de 20 minutos do filme, que possui 120.
Por conseguinte, fica claro o comodismo do roteiro de
contar a mesma trama. O público sempre acredita em uma nova piada, vide a trilogia Se Beber não Case. E, há diversos arrogantes metidos a comediantes e cineastas, e por sorte, o diretor deste está longe disso, mas tratar o espectador como idiota ao contar a
mesma piada é algo mais incorreto que o personagem título.
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