In the heart of the sea (EUA) |
Ron Howard
consegue transformar personagens reais em algo além do padrão. James Hunt,
David Frost, e John Nash são heróis que estão presentes em seus filmes e são
desenvolvidos nos momentos certos. Há um dinamismo entre efeitos, ação, drama,
suspense e aventura de viver com esses personagens reais. Ou algo fantasioso, dependendo
do seu ponto de vista. O que não é diferente da baleia de No coração do
mar.
O
envolvimento com o personagem digital, que possui pouco espaço durante a
exibição do filme, é de uma simplicidade impecável. O roteiro nos apresenta os seus heróis e os desenvolve a cada instante sem grandes mudanças. Sabemos
seus passos e suas intuições, o que torna o segundo ato previsível. Até o
momento em que surge o vilão do filme, a baleia cachalote branca. Desse modo, seria comum
torcer por seus protagonistas que tanto sofrem, mas desejamos mais aparição da baleia
que, apesar de tímida, assusta em todos os atos.
Os efeitos
são todos exibidos de maneiras diferentes para, além de mudar as cenas de ação
do filme, o trabalho da equipe ser menor. Cito, como exemplo, a primeira sequência
ser durante a noite, ou o fato de que as baleias aparecerem com uma contra plongée de dentro d’água e, é claro, a baleia antagonista surgir em curtos períodos e sempre com
ângulos diferentes que não revelem totalmente a criatura.
Ron Howard
dirige as suas sequências de ação em movimentos ágeis e com maestria ao optar por
diversos ângulos variados. A edição, absurdamente inteligente, cria um caos
muito bem controlado. A mixagem de som, como em muitos filmes do diretor, é
digna de prêmios consagrados da academia por ser totalmente empolgante na forma
em que é conduzida por Roque Banõs.
A fotografia combina perfeitamente com o tom dos efeitos que o filme propõe. Antonhy Dod Mantle casa com o visual estabelecido durante todo o longa-metragem, no caso, com a baleia. Grande parte é verde musgo e com tons obscuros remetendo a claustrofobia do espaço imenso que a geografia apresenta. Dessa forma, a constituição de elementos, como a união entre parte técnica e de atores, é irretocável.
A fotografia combina perfeitamente com o tom dos efeitos que o filme propõe. Antonhy Dod Mantle casa com o visual estabelecido durante todo o longa-metragem, no caso, com a baleia. Grande parte é verde musgo e com tons obscuros remetendo a claustrofobia do espaço imenso que a geografia apresenta. Dessa forma, a constituição de elementos, como a união entre parte técnica e de atores, é irretocável.
Os atores
passam bem a imagem que cada personagem exige. Chris Hemsworth e Bredan Gleeson
dão um peso energético e obrigatório ao filme, carregando desenvolvimentos
constantes e apego aos seus personagens. Seja em personificação, com o apoio de
maquiagem, figurino e emagrecimento dos atores, ou em características de
compaixão, simpatia e amor. O roteiro exige participações exemplares de todos e
pelo menos uma cena memorável, cada personagem possui.
Diferenças
criativas
“Moby Dick” é um livro de ficção, escrito por Herman Melvile. O autor,
interpretado por Ben Wishaw está em todo momento realizando
indagações sobre os acontecimentos ao personagem de Thomas Nickerson. O herói, que estava presente na aventura, explana todos os acontecimentos catárticos que
ocorrem em sua luta pela sobrevivência, mas há uma falta de ideologia clara em desenvolvimento do
personagem de Wishaw.
Não houve um ponto chave na narração do
filme que exemplificasse de onde elevou-se a inspiração do autor em escrever sobre
tudo isso, o que resulta em desgaste. Pois há pausas incansáveis durante a
trama hibrida, o que não é de fácil compreensão o motivo da escolha do diretor.
Por fim,
apesar do problema em pausar e detalhar o ocorrido através dos olhos do
narrador e do ouvinte, o filme apresenta uma aventura cheia de longos e
intensos momentos de apreensão pelo que está sendo visto na tela. Isso vale a
experiência de se envolver com um personagem totalmente digital dentro de um
filme forte em atuações e elementos técnicos.
Avaliação:
É as histórias que definitivamente ver novamente. Em suma, "In the heart of the se " é um espetáculo visual muito interessante que recebe cenas específicas com força suficiente. Além disso, o filme também adiciona duas reflexões interessantes: em primeiro lugar, com Melville como eixo sobre o ato de escrever, sobre o medo de nossa própria incapacidade ea luta interna entre revelando e inventar, entre a transmissão da verdade e da captura da essência; ea segunda, sobre os interesses comerciais eternas e a tirania do dinheiro.
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