A nostalgia tomou conta da estreia de Fuller House, que não trouxe nada de inovador, mas nos fez lembrar e matar saudades da famosa série dos anos 80, Full House. Ou “Três é Demais”, na tradução brasileira. Logo de cara, a clássica abertura com a canção “Everywhere You Look” já mostra que a série vem como um resgate da sua primogênita e assim permaneceu em seus 13 episódios disponibilizados pela Netflix para sua primeira temporada.
O nome do primeiro episódio já nos traz uma referência da série original, que tinha “Nosso Primeiríssimo Episódio”, este novo se chama “Nosso Primeiríssimo Episódio, De Novo”. E as referências não param por aí, falas clássicas como “Corta Essa”, ou até mesmo relembrar uma das canções cantadas pelo personagem Jesse, chamada “Forever”, estão presentes logo no primeiro episódio, que marca a grande reunião da família, frisando bem a passagem de tempo pra quem acompanhou a série original.
Mas pra quem não assistiu a série original, ela conta a história do repórter Danny Tanner, que depois da morte de sua esposa Pamela, recruta seu cunhado Jesse Katsopolis e o seu melhor amigo Joey Gladstone para ajudar a cuidar de suas três filhas, DJ, Stephanie e Michelle, em sua casa em São Francisco.
A trama da nova série, inclusive, é a mesma. Mais de 20 anos se passaram desde que nos despedirmos dessa família e, DJ Tanner, assim como seu pai tantos anos antes, está viúva e com três filhos pequenos, dessa vez garotos, mudando só o sexo das três crianças do original. A casa de sua infância será vendida, então Danny Tanner junta todo mundo para uma despedida antes de se mudar para Los Angeles para apresentar seu novo programa matinal em rede nacional. Quando todos veem como está a situação de DJ, eles se prontificam a ficar e ajudá-la, mas Stephanie diz que é hora deles seguirem suas vidas, cabendo a ela e a amiga de infância de DJ, Kimmy Gibbler, a ajudarem. E é aí que Danny abre mão de vender a casa para que elas morem ali.
Logo de cara foi explicado o porque de Michelle, irmã de DJ e Stephanie, não estar presente naquele momento, pois havia se tornado uma magnata da moda nos Estados Unidos, tal igual como as atrizes que interpretavam Michelle, as gêmeas Olsen. Em todos os treze episódios, piadas são feitas a respeito disso, deixando bem claro a ausência da personagem, que não está presente pela recusa das ex-atrizes Mary-Kate e Ashley Olsen.
Apesar de todo o esforço de Fuller House, muito se foi criticado, alegando-se de piadas um pouco forçadas e até mesmo alguns personagens, mas comparando com a original, até nisso Fuller House tem sido fiel. Full House “Três é Demais” para a época que foi criada, com um enredo pode se dizer batido, fez sucesso pelas piadas clichês, frases de efeito e bordões, e para não perder a essência do original, Fuller House abusou e re-abusou dessa fórmula, que para os dias de hoje pode ter perdido a graça, mas com a intenção de resgate de um clássico, funcionou muito bem, apesar dos pesares.
A dedicação dos atores foi notável, os originais continuaram perfeitamente impecáveis nos seus clássicos papéis, e os novos personagens seguraram bem as pontas no decorrer dos seus 13 episódios. Candace Cameron Bure (DJ Tanner) funcionou super bem como protagonista e seu carisma encantou. Era de se esperar que DJ se tornasse uma incrível mãe, uma boa dona de casa, ainda que trabalhando como veterinária.
Apesar de todo o esforço de Fuller House, muito se foi criticado, alegando-se de piadas um pouco forçadas e até mesmo alguns personagens, mas comparando com a original, até nisso Fuller House tem sido fiel. Full House “Três é Demais” para a época que foi criada, com um enredo pode se dizer batido, fez sucesso pelas piadas clichês, frases de efeito e bordões, e para não perder a essência do original, Fuller House abusou e re-abusou dessa fórmula, que para os dias de hoje pode ter perdido a graça, mas com a intenção de resgate de um clássico, funcionou muito bem, apesar dos pesares.
A dedicação dos atores foi notável, os originais continuaram perfeitamente impecáveis nos seus clássicos papéis, e os novos personagens seguraram bem as pontas no decorrer dos seus 13 episódios. Candace Cameron Bure (DJ Tanner) funcionou super bem como protagonista e seu carisma encantou. Era de se esperar que DJ se tornasse uma incrível mãe, uma boa dona de casa, ainda que trabalhando como veterinária.
Jodie Sweetin (Stephanie) e Andreaa Barber (Kimmy) junto com Candace Cameron (DJ) formam um belo trio, ou como elas se denominam, a alcateia das lobas (auuuuuu). As crianças Jackson (Michael Campion), Max (Elias Harger), Ramona (Soni Bringas) e o bebê Tommy (Dashiel e Fox Messitt) aos poucos vão encantando os telespectadores, cada um com seu jeitinho único. Danny, Jesse, Joey e Becky fazem participações especiais para reacender a chama da nostalgia.
Fuller House veio com pouca pretensão, mas com o decorrer dos episódios encantou tanto aqueles que acompanharam a série original como aqueles que assistiram pela primeira vez, trazendo novos fãs para essa história. Nada melhor do que relembrar depois de mais de duas décadas aqueles personagens que nos acompanharam por 8 anos, deixando uma nostalgia no ar, principalmente quando no decorrer de um episódio, eles soltam algumas cenas da série clássica, empareando com a cena atual, e é de se emocionar. Venha fazer parte dessa jornada e se encantar por Fuller House. E falando nisso, a série já foi renovada para 2° temporada.
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