Ice Age - Collision Course (EUA) |
O primeiro filme de A
Era do Gelo foi dinâmico,
divertido e engraçado. A continuação expandiu o crescimento de seus personagens
e de seu vasto planeta coberto de neve, o que garantiu um aprecio tremendo por
tamanha competência na direção dos dois primeiros. Os filmes seguintes
tornaram-se repetições vazias e traziam uma trama boba e rasa. A quinta
animação, surpreendentemente, possui os mesmos problemas dos anteriores, no
entanto, é o que mais lembra os dois primeiros.
O principal elogio que
deve ser levado em consideração se diz respeito à qualidade divertida de sua
animação. A Era do Gelo: O Big Bang possui os mesmos personagens, mas são
todos bem criados e elaborados quando se movem, correm, se comunicam e se
rasgam ao meio com uma excelente competência e fluidez ao ambientarem por suas
passagens que são distintas e criativas. Os diretores, Mike Thurmier e Galen
T. Chu desenvolvem os seus
heróis de maneiras diferentes, seja no espaço ou quase no núcleo da terra, o
roteiro compreende a importância de todos e, graciosamente, os protagonistas
possuem uma carga que salienta bem todo o filme.
Além disso, o mamute, o
tigre, a preguiça e até os novos personagens conseguem desenvolver boas risadas
graças às gagues físicas que eles protagonizam. As piadas não ficam presas no
limbo infantil e partem para as mais adultas, como aquela que envolve uma
abóbora. No entanto, o melhor personagem, sem dúvidas, é o esquilo que consegue
mais uma vez roubar todo o filme pra si sem dizer uma única palavra, algo que
cativa mais quem o assiste. As piadas são mais surtadas e as homenagens
inspiradas pelo ícone dos desenhos animados, Chuck Jones, elevam o filme
trazendo um digno herdeiro das telinhas para as telonas.
No entanto, o filme se
torna esquecível devido a quantidade de seguimentos a mais que excluem o proveito
pelos bons momentos. A animação consegue em 100 minutos elevar ao trabalho de exaustão
por uma quantidade absurda de piadas que se repetem. Além da dublagem na versão
em português, que é excelente, mas que se torna infantil demais por ter tantos
momentos em que os personagens precisam se esforçar para garantir risadas.
Por fim, o Big Bang se
diverte com a sua família, especialmente com o Julian, o mamute namorado da
Amora. Apesar de ser só mais um passatempo bastante descompromissado.
Avaliação:
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