Star Trek III: The Search for Spock (EUA) |
Inicialmente,
a ideia era matar, de vez, o comandante Spock de forma épica e dolorosa para os
integrantes da Enterprise e para o público. A missão foi realizada com tanto
sucesso ao ponto de os fãs enviarem cartas e reclamarem que não queriam
consumir Star Trek sem o icônico personagem. Com tamanha comoção, Leonard Nimoy retorna pra franquia e, dessa vez, como
diretor também.
O terceiro
filme, ou o filme do meio de uma trilogia que começou com A Ira de Khan, continua exatamente onde o seu
antecessor finalizou. O arco de Spock prevalece e a história, apesar de lenta
no início, logo mantém o ritmo empolgante do anterior. Dessa forma, À Procura de Spock é mais um exemplar que, mesmo sendo
longo o suficiente e com conveniências desnecessárias, consegue divertir com o
ator atrás das câmeras.
O roteiro,
assinado por Harve Bennett, não se distancia e revela logo as
peças do tabuleiro para transformar em um filme de assalto (com a divertida
sequência da captura da Enterprise), e um thriller de perseguição, com Kirk
procurando por seu amigo, Klingons em busca de seus inimigos e com a federação
em ataque contra o Kirk, que foi declarado como traidor. Além de tudo, o filme
traz de volta o Mark Lenard vivendo novamente o Sarek, pai de
Spock, que apareceu na segunda temporada da série, como catalisador da busca de
Kirk por seu amigo, DeForest Kelley,
mais divertido que antes, com um carisma inspirador e talento indiscutível e,
por último, Christopher Lloyd, como um vilão Klingon que, apesar
de genérico, é inteiramente burlesco.
Já os
efeitos visuais não cresceram e continuaram da mesma forma que os filmes
anteriores, enquanto a música, esquecível, faz o trabalho de ecoar nos momentos
mais óbvios que o filme requer. Por outro lado, o design de produção, mais uma
vez, é exemplar com os seus figurinos e naves que são todas reais e competentes
para o pouco dinheiro que o longa possuía.
Avaliação:
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