Star Trek (EUA) |
Depois de
diversas séries de televisão (incluindo uma animação) e onze filmes, a
franquia Jornada nas Estrelas entrou em um limbo já conhecido por eles: o
desinteresse dos demais para com o produto. Anos depois do último filme,
Nêmesis, Star Trek arriscou pelo temível reboot tão mal utilizado em Hollywood,
com a direção de J.J. Abrams, o homem por trás de obras que envolviam mistério e
tensão, como Lost e Missão Impossível 3.
Já em sua
nova roupagem para a série, o diretor, que afirmou ser um "Star Wars Guy" inúmeras
vezes, optou pela melhor forma de se recriar algo em cima do que já foi
estabelecido outrora de modo elegante ao aplicar o conceito tão pertinente com gênero: o universo paralelo, que serve para recontar tramas baseadas na obra
original, sem ofender ou apagar o que tinha acontecido durante os longos anos
de franquia.
Uma preocupação
muito bem pensada para os que nunca tinham concebido o interesse de acompanhar
os longos anos da marca. E, sendo bem-sucedido neste aspecto, o diretor e o
roteiro criam um leque de referências inteligentes e que provocam nos fãs
grandes situações de êxtase, mas que nunca esquecem do público novo ao contar
uma história que tenha começo, meio e fim. Além de manter o bom humor
estabelecido há anos em seus filmes anteriores, com os personagens de Kirk,
Spock e McCoy.
Dito isso, a
franquia decola mais uma vez com o seu roteiro, que apesar de não ter conceitos
atuais e comentários sociais, contempla a essência de uma boa ficção
cientifica, com os seus temas de viagens no tempo e universos paralelos. Dessa
maneira, os personagens acompanham o texto com o intuito de desenvolver a
série, suas características, origens e, por fim, o que estar por vir sem prejudicar o que foi visto.
Por
conseguinte, o elenco compreende a importância de ser aqueles que nunca foram
mostrados nas telas: os personagens que estão se construindo e amadurecendo a
essência do que viriam a ser anos mais tarde. Enquanto Zachary Quinto se
destaca entre a razão e a emoção de maneira agradável, Chris Pine se aproxima
do original com o ar cafajeste e memorável que William Shanter carregava.
Assim, o espirito fiel de seus personagens e situações episódicas retornam aqui
de forma que ninguém jamais tinha feito de maneira tão bela.
Avaliação:
Sobre esse Reboot. SIIMM Eu amo e é um dos que eu mais gosto até hoje <3
ResponderExcluirEsse reboot deu uma aula de como ser original em uma refilmagem! É perfeito!
Excluir