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Star Trek (2009) | O melhor reboot da história do cinema?

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Star Trek (EUA)
Depois de diversas séries de televisão (incluindo uma animação) e onze filmes, a franquia Jornada nas Estrelas entrou em um limbo já conhecido por eles: o desinteresse dos demais para com o produto. Anos depois do último filme, Nêmesis, Star Trek arriscou pelo temível reboot tão mal utilizado em Hollywood, com a direção de J.J. Abrams, o homem por trás de obras que envolviam mistério e tensão, como Lost e Missão Impossível 3

Já em sua nova roupagem para a série, o diretor, que afirmou ser um "Star Wars Guy" inúmeras vezes, optou pela melhor forma de se recriar algo em cima do que já foi estabelecido outrora de modo elegante ao aplicar o conceito tão pertinente com gênero: o universo paralelo, que serve para recontar tramas baseadas na obra original, sem ofender ou apagar o que tinha acontecido durante os longos anos de franquia.

Uma preocupação muito bem pensada para os que nunca tinham concebido o interesse de acompanhar os longos anos da marca. E, sendo bem-sucedido neste aspecto, o diretor e o roteiro criam um leque de referências inteligentes e que provocam nos fãs grandes situações de êxtase, mas que nunca esquecem do público novo ao contar uma história que tenha começo, meio e fim. Além de manter o bom humor estabelecido há anos em seus filmes anteriores, com os personagens de Kirk, Spock e McCoy.

Dito isso, a franquia decola mais uma vez com o seu roteiro, que apesar de não ter conceitos atuais e comentários sociais, contempla a essência de uma boa ficção cientifica, com os seus temas de viagens no tempo e universos paralelos. Dessa maneira, os personagens acompanham o texto com o intuito de desenvolver a série, suas características, origens e, por fim, o que estar por vir sem prejudicar o que foi visto.

Por conseguinte, o elenco compreende a importância de ser aqueles que nunca foram mostrados nas telas: os personagens que estão se construindo e amadurecendo a essência do que viriam a ser anos mais tarde. Enquanto Zachary Quinto se destaca entre a razão e a emoção de maneira agradável, Chris Pine se aproxima do original com o ar cafajeste e memorável que William Shanter carregava.

Assim, o espirito fiel de seus personagens e situações episódicas retornam aqui de forma que ninguém jamais tinha feito de maneira tão bela. 

Avaliação:


Comentários

  1. Sobre esse Reboot. SIIMM Eu amo e é um dos que eu mais gosto até hoje <3

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    1. Esse reboot deu uma aula de como ser original em uma refilmagem! É perfeito!

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