Harry Potter and the Prisioner of Azkaban (UK) |
Depois
do sucesso dos dois primeiros filmes, a saga Harry Potter se consolida como um fenômeno mundial. Com o elenco principal conquistando o mundo com seu carisma,
em 2004 é lançado Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban – o filme favorito de
uma grande parte dos fãs.
Com
a direção responsável agora por Alfonso Cuarón, foi perceptível a mudança
climática em O Prisioneiro de Azkaban quando comparado aos filmes anteriores. O
longa buscou assumir e acompanhar o amadurecimento do trio de protagonistas
(Daniel Radcliff, Emma Watson e Rupert Grint), os quais se encontravam no
início da adolescência e, a partir disso, desenvolvê-los conforme a obra
literária e o roteiro, adaptado por Steven Kloves.
Cuarón
se permite arriscar mais, trazendo um filme sombrio, porém divertidíssimo. Com
uma progressiva melhora na cenografia e efeitos, há cenas que fazem saltar os
olhos de tão belas, acompanhadas de uma trilha sonora envolvente, como o voo de
Harry montado no Bicuço – uma das cenas mais encantadoras da saga.
Com
a responsabilidade de apresentar e desenvolver personagens novos, é introduzido
Sirius Black, interpretado brilhantemente por Gary Oldman, e Remo Lupin (David
Thewlis). As descobertas de Harry acerca de seu passado são intimamente
exploradas, carregando drama à narrativa e fortalecendo o vínculo que o
espectador possui para com o garoto que sobreviveu.
Harry
Potter e o Prisioneiro de Azkaban também explora pontos pertinentes para a
saga, como os Dementadores e o famoso feitiço Expecto Patronum. É o primeiro filme da saga que mostra que Harry,
Hermione e Ron não são mais crianças, e que as adversidades encontradas por
eles vão se agravando conforme amadurecem. Ainda que o desfecho se dê de forma
apressada, o terceiro filme dá o entusiasmo necessário para seguir com a
maratona sem intervalos.
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