Em 1990, Linha Mortal trouxe Julia Roberts em uma trama envolvendo suspense sobrenatural e experiências médicas. Esquecido pelo tempo, apesar de cultuado por alguns espectadores, o longa-metragem chega sob forma de remake em Além da Morte (2017), nova produção distribuída pela Sony Pictures e dirigida por Niels Arden Oplevo (da ótima série de TV Mr. Robot).
Com um elenco encabeçado por Ellen Page, Diego Luna e Nina Dobrev, o público é (re)introduzido a um time de estudantes de medicina cuja curiosidade pelo pós-morte os encoraja a realizar um arriscado experimento: utilizando procedimentos clínicos, eles organizam um esquema de “morte e ressuscitação”, para registrar os efeitos cerebrais e tudo o que “veem” antes de chegar completamente ao óbito. O que é inicialmente atrativo, pelo caráter inovador de estar “face a face” com a morte, acaba deixando sequelas assustadoras em todos os participantes da experiência.
É difícil perceber a real proposta que este confuso Além da Morte busca alcançar. Parte terror, parte drama médico, parte suspense, parte romance (e outros gêneros nesta salada-mista), o filme tenta decolar em algo, mas muda de intenção antes mesmo que consiga assumir-se com alguma. Há momentos dignos de Grey’s Anatomy e Dr. House; outros que lembram filmes como Poder Sem Limites (2012) - sim, os médicos adquirem quase que superpoderes - e outros cheios de jumpscares clichès do terror, que envolvem desde crianças endiabradas à elevadores malucos. Há também, certamente, muita influência da franquia Premonição (2010-2011).
Enquanto Ellen Page e Nina Dobrev interpretam elas mesmas recitando longas falas com termos médicos, Diego Luna tenta trazer diferentes nuances de um personagem mal aproveitado. Quem acaba por se destacar é James Norton, que assume um papel irritante, porém diferente de muitos outros de sua carreira, e Kiersey Clemons, que aproveita bem situações com potencial cômico.
Muito deste remake soa cafona, mas não chega a de fato incomodar o público, por tratar-se de um filme majoritariamente mediano e sem expectativas. A montagem evidencia algumas falhas no roteiro de Ben Ripley, mas a própria produção utiliza-se de estratégias já muito utilizadas no cinema e que não entregam diferencial, como a sequência-título de abertura.
Além da Morte carrega insucesso em muitos aspectos, mas mascara-se com um elenco de rostos famosos e uma “moral feliz” sobre bondade e responsabilidade para tentar agradar. Uma experiência cinematográfica que tenta entreter de forma completa, mas termina de forma confusa, boba e bastante esquecível.
Com um elenco encabeçado por Ellen Page, Diego Luna e Nina Dobrev, o público é (re)introduzido a um time de estudantes de medicina cuja curiosidade pelo pós-morte os encoraja a realizar um arriscado experimento: utilizando procedimentos clínicos, eles organizam um esquema de “morte e ressuscitação”, para registrar os efeitos cerebrais e tudo o que “veem” antes de chegar completamente ao óbito. O que é inicialmente atrativo, pelo caráter inovador de estar “face a face” com a morte, acaba deixando sequelas assustadoras em todos os participantes da experiência.
Crítica: Além da Morte (2017)
Mescla de gêneros não decola remake
É difícil perceber a real proposta que este confuso Além da Morte busca alcançar. Parte terror, parte drama médico, parte suspense, parte romance (e outros gêneros nesta salada-mista), o filme tenta decolar em algo, mas muda de intenção antes mesmo que consiga assumir-se com alguma. Há momentos dignos de Grey’s Anatomy e Dr. House; outros que lembram filmes como Poder Sem Limites (2012) - sim, os médicos adquirem quase que superpoderes - e outros cheios de jumpscares clichès do terror, que envolvem desde crianças endiabradas à elevadores malucos. Há também, certamente, muita influência da franquia Premonição (2010-2011).Enquanto Ellen Page e Nina Dobrev interpretam elas mesmas recitando longas falas com termos médicos, Diego Luna tenta trazer diferentes nuances de um personagem mal aproveitado. Quem acaba por se destacar é James Norton, que assume um papel irritante, porém diferente de muitos outros de sua carreira, e Kiersey Clemons, que aproveita bem situações com potencial cômico.
Muito deste remake soa cafona, mas não chega a de fato incomodar o público, por tratar-se de um filme majoritariamente mediano e sem expectativas. A montagem evidencia algumas falhas no roteiro de Ben Ripley, mas a própria produção utiliza-se de estratégias já muito utilizadas no cinema e que não entregam diferencial, como a sequência-título de abertura.
Além da Morte carrega insucesso em muitos aspectos, mas mascara-se com um elenco de rostos famosos e uma “moral feliz” sobre bondade e responsabilidade para tentar agradar. Uma experiência cinematográfica que tenta entreter de forma completa, mas termina de forma confusa, boba e bastante esquecível.
Quando vi o elenco de Além da Morte automaticamente escrevi nos filmes que deveria ver porque o elenco é realmente de grande qualidade, sobre tudo Diego Luna é um dos meus preferidos, por que sempre leva o seu personagem ao nível mais alto da interpretação, seu trabalho é dos melhores. Perssonalmente considero um dos melhores filmes hbo . É um filme que desde o meu ponto de vista, é um dos melhores projetos. Recomendo 100%. Você não pode parar de vê-la.
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