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Festival: homenagem e exibições no 1º dia do I Anima Ceará

Na noite dessa quarta-feira, 23, foi dado início ao I Anima Ceará – Festival Nordestino de Animação, Games e Web, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. O Festival surge para levar parte significativa da produção de animação brasileira ao público e profissionais cearenses, visando a inter-relação entre os produtores e realizadores brasileiros e a promoção de novos talentos na área da animação game e novas mídias.

Festival: homenagem e exibições no 1º dia do I Anima Ceará

Programação gratuita no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (Cinema e Auditório) segue até sábado, 26, com mostra competitiva, palestras, mesas-redondas e workshops.


A cerimônia de abertura foi marcada pela homenagem ao cineasta cearense José Rodrigues Neto, um dos pioneiros da linguagem do cinema de animação no Estado do Ceará. Após a homenagem, foi exibido seu curta-metragem “Evoluz”, que destacou inovações quando lançado em 1986. “O Ceará estava em segundo plano no cenário da animação, e a vinda desse festival vai trazer benefícios para muitos novos alunos. Eu me sinto lisonjeado em ser homenageado aqui”, afirma José Rodrigues.

Em seguida, houve a estreia do curta-metragem cearense “BLWARH”, do cineasta Levi Magalhães. O projeto que nasceu para a internet, em episódios de pouco mais de um minuto cada, foi reescrito para a tela do cinema. No evento, Levi e a equipe destacaram que BLWARH está sendo lançado em um tempo de otimismo em relação ao cinema de animação produzido, apesar da produção estadual ainda estar em desenvolvimento.

A Mostra Competitiva de Curtas-Metragens encerrou a primeira noite do Anima Ceará. Foram exibidos os curtas: O Malabarista, de Iuri Moreno (GO), O consertador de coisas miúdas, de Marcos Buccini (PE), Boi, de Lucas Bettim e Renan Carvalho (SP) e Desencontro, de Jackson Abacatu (MG).

Suzete Nunes, secretaria adjunta da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará (Secult), ressaltou a importância de reconhecer o mercado abrangente do cinema como uma estratégia cultural: “Nós temos o Cinema do Dragão e o Cineteatro São Luiz como cabeça de exibição, mas estamos expandindo também. Estamos construindo outras 20 salas de exibição pelo interior do Estado”.

Wolney Oliveira, coordenador da Casa Amarela Eusélio Oliveira e diretor do Festival, destacou a importância da primeira edição ter nascido no aniversário de 25 anos do Núcleo de Cinema de Animação da Casa Amarela. “Estamos abrindo essa edição como um sonho que já vínhamos acalentando há alguns anos”.

O festival segue com programação gratuita no Cinema e Auditório do Dragão do Mar até sábado, 26, com mostra competitiva, palestras, mesas-redondas e workshops. Mais informações no site do festival.

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