"Parasita", filme do sul-coreano Bong Joon-ho (Okja, O Hospedeiro) foi o grande vencedor da Palma de Ouro do 72º Festival de Cannes. Na história, toda a família de Ki-taek está desempregada, vivendo num porão sujo e apertado. Uma obra do acaso faz com que o filho adolescente da família comece a dar aulas de inglês à garota de uma família rica. Fascinados com a vida luxuosa destas pessoas, pai, mãe, filho e filha bolam um plano para se infiltrarem também na família burguesa, um a um. No entanto, os segredos e mentiras necessários à ascensão social custarão caro a todos.
O Grand Prix foi para Atlantique, filme dirigido por Mati Diop, primeira mulher negra presente no Festival. O Brasil saiu premiado com Bacurau, que dividiu o Prêmio do Júri com Les Misérables, de Ladj Ly. O aclamado Retrato de uma Jovem em Chamas, de Céline Sciamma, venceu o prêmio de Melhor Roteiro. Confira mais abaixo a lista completa.
Apesar da recepção morna de Frankie, de Ira Sachs, e de Mathias & Maxxime, do jovem veterano Xavier Dolan, e do fracasso de Mektoub, My Love: Canto Uno, de Abdellatif Kechiche (diretor de Azul é a Cor Mais Quente), o comentário geral entre críticos e espectadores que passaram pelo Festival é de que foi a melhor edição em anos. Já era no papel, por reunir tantos nomes potentes da indústria como Pedro Almodóvar, Terrence Malick, Dardennes, Bong Joon Ho, Marco Bellochio, Elia Suleiman e Quentin Tarantino. Trouxe também a primeira mulher negra em competição pela Palma, Mati Diop, diretora de Atlantique, e os novos trabalhos de Céline Sciamma, Ken Loach e Kleber Mendonça Filho. Fora do papel, na tela, o resultado foi gratificante para a vitrine que é o Festival de Cannes.
Cannes 2019: "Parasita", de Bong Joon-ho vence a Palma de Ouro. Confira a lista completa
Brasileiro "Bacurau" dividiu o Prêmio do Júri com "Les Misérables", de Ladj Ly
O Grand Prix foi para Atlantique, filme dirigido por Mati Diop, primeira mulher negra presente no Festival. O Brasil saiu premiado com Bacurau, que dividiu o Prêmio do Júri com Les Misérables, de Ladj Ly. O aclamado Retrato de uma Jovem em Chamas, de Céline Sciamma, venceu o prêmio de Melhor Roteiro. Confira mais abaixo a lista completa.
Apesar da recepção morna de Frankie, de Ira Sachs, e de Mathias & Maxxime, do jovem veterano Xavier Dolan, e do fracasso de Mektoub, My Love: Canto Uno, de Abdellatif Kechiche (diretor de Azul é a Cor Mais Quente), o comentário geral entre críticos e espectadores que passaram pelo Festival é de que foi a melhor edição em anos. Já era no papel, por reunir tantos nomes potentes da indústria como Pedro Almodóvar, Terrence Malick, Dardennes, Bong Joon Ho, Marco Bellochio, Elia Suleiman e Quentin Tarantino. Trouxe também a primeira mulher negra em competição pela Palma, Mati Diop, diretora de Atlantique, e os novos trabalhos de Céline Sciamma, Ken Loach e Kleber Mendonça Filho. Fora do papel, na tela, o resultado foi gratificante para a vitrine que é o Festival de Cannes.
O júri presidido pelo mexicano Alejandro González Iñárritu, foi composto por Elle Fanning, Maimouna N’Diaye, Kelly Reichardt, Alice Rohrwacher, Enki Bilal, Robin Campillo, Yorgos Lanthimos e Pawel Pawlikowski. Confira os prêmios:
Palma de Ouro: "Parasita", de Bong Joon-ho
Grand Prix: "Atlantique", de Mati Diop
Prêmio do Júri: "Bacurau", de Kléber Mendonça Filho e Juliano Dornelles & "Lés Misérables", de Ladj Ly
Prêmio do Júri: "Bacurau", de Kléber Mendonça Filho e Juliano Dornelles & "Lés Misérables", de Ladj Ly
Melhor Diretor: Jean-Pierre and Luc Dardenne, por "O Jovem Ahmed"
Melhor Roteiro: Retrato de uma Jovem em Chamas, de Céline Sciamma
Melhor Atriz: Emilly Beecham, por Little Joe
Melhor Ator: Antonio Bandeira, por Dór e Glória
Menção Honrosa: It Must Be Heaven, de Elia Suleiman
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