Caixas chegando todo mês, surpresas ao receber um livro completamente novo e, infelizmente, algumas decepções. Comecei a participar do clube do livro da TAG - experiências Literárias, na categoria inéditos em janeiro de 2019, e mantive minha assinatura até julho deste ano. A proposta é receber todos os meses um livro nunca publicado no Brasil - e preparado pela TAG - e desfrutar da leitura inédita. A caixa também conta com outras lembrancinhas, como marca páginas, uma espécie de panfleto explicativo e uma lembrancinha nova todo mês - como um quadro de frases e um sachê perfumado.
Foram sete livros que tive o prazer de receber em casa (porque quando o correio passava, era sempre um sentimento de alegria e ansiedade. Qual seria o livro do mês?): "Um casamento americano", de Tayari Jones, "O bom filho", de You-jeong Jeong, "A retornada", de Donatella di Pietantronio, "Os sete maridos de Evelyn Hugo", de Taylor Jenkins Reid, "A rede de Alice", de Kate Quinn, "A única mulher", de Marie Benedict e "Quando ela se foi”, de Harlan Coben.
+TAG inéditos: Um casamento americano
+TAG inéditos: O bom filho
+ TAG inéditos: A retornada
Dos sete livros, cinco foram de autores estadunidenses - o que particularmente foi uma decepção. Os dois que sobraram são assinados por uma autora sul-coreana e uma italiana. Quando me associei à TAG, tinha ideia que leria textos que não teria capacidade de alcançar, o que incluiria autores de países diversificados ou pelo menos que também valorizasse a literatura latino-americana..
Dentre as histórias, poucas classificaria com potencial para se tornar um clássico. "A retornada" foi uma bela surpresa (como mencionei em minha crítica), "A rede de Alice" destruiu minha alma (apesar de não ter gostado tanto assim da primeira metade) e "Os sete maridos de Evelyn Hugo" foi uma leitura divertida no começo. Mas, com exceção da obra italiana, os livros foram... esquecíveis. Particularmente, eu esperava mais.
TAG Livros: Como foi minha experiência de 7 meses na categoria "Inéditos"
O que a TAG de fato acertou foi o kit em si. Receber em casa um pacote com surpresas é algo que todo mês (quase) valia os R$ 56,80 e os R$ 64 a partir de junho (devido à mudança da assinatura que começou a enviar um presentinho a mais). Vou cancelar temporariamente minha conta a partir de agosto porque peguei uma leva de obras que não foram exatamente o que eu esperava (apesar de ter ouvido várias críticas muito positivas de outros leitores). Pretendo voltar, quem sabe para a categoria curadoria, em que a caixinha contém clássicos já consolidados, mas em nova edição preparada pelo clube.
Mas não é só por isso que interrompo minha assinatura. A falta de tempo é algo comum para uma estudante universitária que trabalha meio período, e para pelo menos metade dos estudantes que conheço. E como todo bom leitor que tem o privilégio de conseguir comprar livros vez ou outra, tenho várias obras que enfeitam minha estante, mas ainda não foram lidas e só estão esperando sua vez na fila de próximos livros que ficarão em minha mesa de cabeceira. Um livro por mês pode parecer pouco, mas acredite, é muito.
Vou sentir falta das caixinhas todo mês, mas preciso dar uma pausa para analisar se os livros que chegaram valeram ou não à pena. A ideia é voltar em breve, mas tudo vai depender dos próximos livros que a TAG decidir enviar. E espero ver pelo menos um argentino ou chileno, um marroquino ou angolano, um japonês ou tailandês. Quero diversidade nessas caixas, senhorita TAG.
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