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"A Vida Invisível" é escolhido para representar o Brasil no Oscar 2020

Resultado de imagem para a vida invisivel karimDiferente do balde de gelo que foi com o ano de Aquarius, neste ano a disputa pela vaga no Oscar 2020 de Melhor Filme Internacional se tornou explícita antes mesmo de se oficializar. Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, e A Vida Invisível, de Karim Aïnouz, eram os únicos com chances reais de serem indicados à premiação norte-americana. Hoje, 27 de agosto, a comissão formada pela Academia Brasileira de Cinema anunciou que A Vida Invisível será o filme a representar o Brasil no Oscar.

O que significa isso?

Pela quantidade de países e suas distintas produções culturais, fica a cargo de cada Governo formar uma comissão para indicar apenas um filme de sua nação para ser considerada pelos quase 10 mil membros da Academia do Oscar. A indicação de A Vida Invisível significa que os olhos da academia agora se voltarão apenas e exclusivamente a obra quando forem cogitar o cinema brasileiro para entrar na concorrida lista de cinco indicados.

Há dois agravantes que impulsionam a possibilidade do filme estar entre os finalistas na categoria. A principal é que a Amazon Studios comprou os direitos de distribuição do filme nos Estados Unidos, sendo o primeiro filme latino-americano a ser comprado pela empresa. Na prática, o filme será visto por mais pessoas no país e terá mais atenção da Academia, fora a indicação nacional. A segunda é a participação especial de Fernanda Montenegro, atriz que brilhou no Oscar 1999 com Central do Brasil.

"A Vida Invisível" é escolhido para representar o Brasil no Oscar 2020

O filme tinha "Bacurau" como principal concorrente 


Confira quem participou da comissão que indicou A Vida Invisível a concorrer a uma vaga no Oscar 2020: Anna Muylaert (Que horas ela volta?), David Shürmann (Pequeno Segredo) e  Zelito Viana (Avaeté - Semente da Vingança); Sara Silveira (As Boas Maneiras) e Vania Catani (O Palhaço); Walter Carvalho (Central do Brasil); Mikael de Albuquerque (Real: O plano por trás da história); Amir Labaki, fundador do Festival É Tudo Verdade, e por Ilda Santiago, diretora do Festival do Rio.



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