Miller, dirigiu, escreveu e conseguiu com um orçamento de 400 mil filmar um dos mais rentáveis do planeta. O custo do filme foi curto e assim, tudo foi pensado no roteiro e nos diálogos que o filme ia exibir. Como os textos sobre o futuro, humanidade e seu fim, e o Max do título. O filme é rodado com o Mel Gibson sendo o centro. Seus diálogos curtos demonstram o homem da época, e com uma apologia ao homem do futuro. Uma pessoa deformada pelas perdas e com a vontade de ter aquilo que não pode ter, e que resulta no Mad.
Dessa forma, o filme se torna difícil de
se assistir. Diferente dos demais daquele período, o primeiro Mad Max é um filme de criação de expectativa. A trama, diferentemente
do automóvel V8 que existe no filme, é um pouco lenta e até mesmo
datada em tudo. O roteiro nos apresenta dois pontos de vistas de
loucos; aquele que tem tudo e ao mesmo tempo nada, e o que tem nada e
ao mesmo tempo tudo. Max possui uma família e o amor por ela, dessa
forma, quando sofre com a perda, seu consciente de policial se transforma em algo
agressivo e que em, absurdamente, 20 minutos de filme (o terceiro ato)
conseguimos aceitar a morte de sua família, só pra ver o roteiro
explodindo com o personagem. Do outro lado, temos a gangue de
psicopatas que destroem e matam tudo que conseguem enxergar (ao menos
que seja um caminhão do outro lado da pista), e que sofrem as
consequências ao exterminarem a família do Max.
Com isso, é fácil notar porque o
filme é datado, piegas e diferente dos filmes de atualmente. A criação de expectativa foi
estabelecida nesse gênero pouco comercial e acessível. Mad Max
abriu portas para o gênero explotation, de ação e, querendo ou não,
do filme barato que consegue ser bom. Por fim, lembremos da origem do gênero e sobre sua influência dentro dos filmes de ação. Mad Max é diferente por isso. Por criar expectativa pra se ver algo cumprir com a firmeza de ser
divertido.
Esse filme que você diz datado, é o meu preferido da trilogia inicial. E eu que tenho apenas 23 anos!
ResponderExcluirSempre achei que o grande lance desse filme é o fato dele ser estranho, principalmente para o público de hoje, acostumado com shows de pirotecnia.
Acho que o Mad Max 1979 não envelheceu em nada. Seu estilo punk com personagens bizarros e caricatas faz total diferença em relação aos filmes smurfs de hoje em dia. Pra quem curte transformes, vingadores 2 e outras bobagens que produziram por aí, recomendo até assistir Mary Poppins rsrsrsrs
ResponderExcluirMad Max 1 é filme pra macho, o resto é velozes e furiosos.
Com falta de grana ou não, achei essa versão de 1979 a melhor. O desenvolvimento dos personagens é bem satisfatório e supera suas continuações em termos de uma boa narrativa e um futuro mais plausível. Tem cenas meio paradonas que de certa forma, ajudaram a criar um suspense até o ato final, a vingança. Interessante que já na Estrada da Fúria, me senti cansada com tantas cenas de ação e o péssimo desenvolvimento dos personagens, e claro, um Tom Hardy que não me convenceu como Max Rockatansky.
ResponderExcluirDatado? Achei esse o melhor da franquia, o mais coerente. Apesar do baixíssimo orçamento, gostei do desenvolvimento dos atores e da ótima direção de George Miller. Mad Max 1 é cru, visceral e ótimo!
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