O cinema brasileiro viveu momentos de terror em sua história, períodos de ameaça explícita ou modesta, afetando de todo modo sua imposição diante a ampla participação do produto estrangeiro. Na década de 30, um acordo feito entre o governo brasileiro e os EUA previa a importação sem taxas de filmes norte-americanos, e essa relação entre estratégias políticas e a cultura nacional viveu maior parte em conflito. A ameaça concreta mais recente veio com a eleição de Fernando Collor , em 1989, tão próximo da redemocratização do país. Com a promessa de causar uma reforma no Brasil, deu fim às principais ferramentas de incentivo governamental à cultura entregando ao setor um longo período de apagão. Nos anos seguintes, os mesmos “progressistas” que comemoraram a atitude seriam vítimas de um episódio de confisco das poupanças bancárias inédita em nossa história. Editorial. O show de todo artista tem que continuar A eleição de Jair Bolsonaro à presidência do país traz dúvidas em relação à e
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