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Mostrando postagens de março, 2018

O Mecanismo: Entre polêmicas políticas e qualidade questionável

O Mecanismo talvez seja uma das séries mais esperadas deste ano pelos amantes do cinema brasileiro. Isso porque temos a participação na direção e criação José Padilha , aquele quem nos trouxe diversas produções em peso que repercutiram internacionalmente, tais como: Tropa de Elite 1 e 2 , Narcos , dentre outros. Vale ressaltar que estamos falando de uma obra polêmica, ficcional e que trouxe grandes repercussões das redes sociais, porém, mais por questões ideológicas do que pelos aspectos técnicos cinematográficos e narrativos da série. + Tropa de Elite (2007) | O retrato atemporal do Brasil O Mecanismo: Entre polêmicas políticas e qualidade questionável Nova série brasileira da Netflix chegou com controvérsias Além disso, a série recheou os trailers com a participação de Selton Mello , ator e diretor que nos encantou com diversas atuações em vários filmes icônicos nacionais: O Auto da Compadecida, Lisbela e o Prisioneiro, O Palhaço e O Filme da Minha Vida . Uma combinaçã

Pedro Coelho (2018) | Absurdamente ousada, comédia familiar diverte

À primeira vista, Pedro Coelho (2018) parece um tanto quanto vergonhoso. Híbrido de CGI com live action, o filme “moderniza” a charmosa e consagrada obra infantil de Beatrix Potter , já adaptada múltiplas vezes em seriados de animação. Devido ao boom de filmes semelhantes que vêm surgindo desde a virada do século, o sentimento inicial sobre o filme é amargo e conservador, como um pressentimento bastante negativo de que uma preciosidade foi destruída. Mas, e se a surpresa for boa? Inacreditavelmente, apesar de não ser excelente, ela aconteceu: eis que a nova empreitada do coelho de jaqueta azul é divertida. E muito. Crítica: Pedro Coelho (2018) Absurdamente ousada, comédia familiar diverte Sob a direção de Will Gluck , veterano da comédia por trás de A Mentira (2010), Amizade Colorida (2011) e Annie (2014) - este último seu primeiro filme familiar -, Pedro Coelho adquiriu um novo tom: absurdo, debochado e violento, ainda que com sua cota de fofura, o filme aproxima seus

Piloto: Krypton (2018) | Há mais sobre a lenda

Confesso que, quando Krypton foi anunciada como um prelúdio para Superman passado duas gerações antes da destruição do planeta e do envio do bebê Kal-El para a Terra, fiquei um tanto preocupada e curiosa. A série começa com uma premissa interessante, mesmo que em determinados momentos ela termine se perdendo dentro de sua própria proposta e tendo alguns furos, levando em consideração a história dos quadrinhos.  Piloto: Krypton (2018) Há mais sobre a lenda Krypton segue a vida do avô de Superman, Seg-El ( Cameron Cuffe ), enquanto ele tenta resgatar sua Casa das margens de uma nova e sombria Krypton. Com o nome El praticamente morto, Seg-El luta para recuperar a honra de sua família e, no meio dessa sua luta, encontra um misterioso homem, o viajante no tempo Adam Strange ( Shaun Sipos ), que o alerta a respeito de uma ameaça ao futuro do maior herói do universo, o Superman, seu neto.  A série se inicia com a declínio da família El. Val-El, tataravô do Superman é

Piloto: Rise (2018) | Eu acredito

A canção "I Believe" que tocou nos últimos minutos do episódio do musical O Despertar da Primavera , deixou bem claro o objetivo da série Rise:  representar uma geração. Com a aposta numa produção envolvendo musical, a nova série da NBC foi criada por Jason Katims  e baseada no livro Drama High de Michael Sokolove . A primeira temporada consistirá em 10 episódios. Piloto: Rise (2018) Eu acredito A trama evoca três produções bem-sucedidas da TV aberta americana: a clássica “Fama” e as mais recentes “Glee” e “Friday Night Lights” . Não por acaso, Jason Katims , que criou “Friday Night Lights” , também é o autor da nova série que tem entre seus produtores a dupla Flody Suarez e Jeffrey Seller , do fenômeno musical da Broadway “Hamilton” . Rise acompanha o professor de inglês Lou Mazzuchelli ( Josh Radnor , How I Met Your Mother ) que, cansado de lidar com salas de aula e alunos desinteressados, decide assumir o clube de teatro da escola. Não demora muito

6 motivos para assistir “LOVE”, da Netflix

O título dessa série pode confundir o telespectador fazendo o acreditar em uma clássica Rom-Com, mas não se engane por aí… Love entra em cena com humor exagerado de absurdos da vida, diálogos viscerais, trilha sonora envolvente, uma ambientação que te ajuda a contar uma história, além de um romance que você ama odiar e odeia amar.  Netflix: 6 motivos para assistir “LOVE” Uma lista amorosa A série foi cancelada pela Netflix, entretanto não sairá dos nossos corações - com três temporadas já disponíveis em seu catálogo, essa série original possui uma forma de te envolver e te deixar altamente viciado.  Aqui vão 6 motivos para você assistir essa série: 1. "LOVE" CONVENCE Com um elenco exageradamente engraçado, com piadas inteligentes e absurdos da vida, Love entrega exatamente o que promete: uma comédia com confusões e desencontros da vida adulta, desesperos ao não estar na carreira dos seus sonhos, diálogos reais e muito amor sendo falado e vivido de uma fo

Aniquilação: os dois lados do contato

Há pouco mais de quatro anos, Alex Garland era um nome pouco comentado nas rodas de cinema. Roteirizou e produziu Não Me Abandone Jamais e Dredd , ficções científicas bem distintas, até chegar em Ex_Machina , sua obra-prima. Com cara de filme independente, Garland ultrapassou muitas fronteiras com a revolta de uma vida robótica contemplada quase como força alienígena, e é nesse último conjunto de ideias que Aniquilação propõe perguntas profundas apesar de mal maquiadas. Os caminhos dessa aventura partem de Contato (1997)  e vão parar em Stalker (1979) , porque sensivelmente falam da mesma coisa. Aniquilação: os dois lados do contato Novo filme de Alex Garland é a promessa de um novo raciocínio ao gênero da ficção científica Lena ( Natalie Portman ) é uma das voluntárias a invadir a Área X, local que protege alguma fonte de energia ainda não compreendida pela ciência "norte-americana". Tudo que vai, jamais retorna. Clássico. Mas o que faz disso uma ideia sedut

Spike Jonze: a criatividade que foi parar na Apple

A inventividade de Spike Jonze se firma em um grau de cinema quase tão caótico quanto o do Charlie Kaufman , se é que é possível compará-lo a alguém - não a toa conceberam Adaptação , uma obra-prima dos roteiros formulaicos americanos. Vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Original por Ela , Jonze tem uma extensa carreira para além do cinema, produzindo e dirigindo curtas-metragens e videoclipes musicais.  Spike Jonze: a criatividade que foi parar na Apple Confira o comercial que o diretor de "Ela" produziu para o novo produto da Maçã Dentre as quase 90 produções de curtas durações, Jonze dirigiu grandes artistas e bandas, como Arcade Fire , Lady Gaga , Kanye West , Paul McCartney , Björk ... A influência musical em torno de sua filmografia é um espelho imediato da quantidade de projetos onde a música, ou a dança, dominam uma linguagem que constrói as histórias quase que a modo próprio. Pode até se dizer que o universo de Ela é originado de referenciais que convivemos

Straight to Netflix. Por que "Aniquilação" não estreou nos cinemas?

Aniquilação , o novo filme de Alex Garland ( Ex Machina ), chegou dia 12 na plataforma streaming da Netflix. Nele encontramos uma estória nada fácil de digerir, que proporciona mais dúvidas que respostas com suas simbologias existenciais e final ambivalente. Será que o conteúdo da obra foi o principal motivo que barrou sua estreia nos cinemas mundiais?  + Crítica: Ex-Machina (2015) | Contemplativo e enriquecedor Alex Garland começou sua carreira na indústria cinematográfica como roteirista. Começando por alguns filmes de Danny Boyle como A Praia e 28 Dias Depois passando para o emotivo Não Me Abandone Jamais e culminando em Dreed , que foi descoberto recentemente, em entrevista com Karl Urban, que não só o roteirizou como também o dirigiu. + Crítica: Dredd (2012) | Robocop, Favela e Bom Estilo Acompanhando o estilo de cinema que Garland vem criando desde sua cooperação com o diretor de  Trainsportting , notamos a sua preferência pelo gênero ficção científica e a

Oscar Isaac e Olivia Wilde no primeiro trailer de "Life Itself", da Amazon

Life Itself é o mais novo filme produzido pela Amazon Studios, que vem cada vez mais se firmando como uma das grandes produtoras americanas independentes. No primeiro trailer divulgado nesta terça-feira, 13, Oscar Isaac e Olivia Wilde são os ápices de uma história de amor "multigeracional". O filme é escrito e dirigido por Dan Fogelman , famoso por This is Us , série que vem desde 2016 sendo premiada em eventos como Globo de Ouro, Emmy e Screen Actors.  Amazon Studios: Oscar Isaac e Olivia Wilde no primeiro trailer de "Life Itself" Filme deve estrear nos cinemas americanos em setembro A sinopse oficial pode indicar alguns traços não-naturalistas: "Life Itself" se concentra em um casal que lidera uma história de amor que abrange décadas e continentes, das ruas de Nova York ao campo espanhol e estão todos conectados por um único evento. O elenco ainda conta com participações especiais de Antonio Banderas e Samuel L. Jackson . Confira o

“O Riso é Social”: confira entrevista com estrelas e roteirista de “Os Farofeiros”

Comédia é um tesouro nacional: o gênero está entre os mais rentáveis do cinema brasileiro, movimentando o mercado de cultura e levando milhões de espectadores ao cinema, além de lançar protagonistas ao estrelato e consolidar franquias. De onde saem os primeiros passos que levam a esse sucesso? Como é para o elenco, muitas vezes já experiente na televisão, encarar novos desafios e o reconhecimento do público?  “O Riso é Social”: confira entrevista com estrelas e roteirista de Os Farofeiros Quarto Ato compareceu à prèmiere da nova comédia brasileira Para responder algumas dessas perguntas, o Quarto Ato esteve presente na prèmiere do filme Os Farofeiros em Fortaleza, onde conversou com os astros do filme, Maurício Manfrini (popularmente conhecido pelo personagem televisivo Paulinho Gogó) e Cacau Protássio (do seriado cômico Vai Que Cola ), e também com o popular roteirista Paulo Cursino , que além da nova comédia tem os sucessos De Pernas Pro Ar (2010), Até Que a Sorte Nos

Marvel’s Runaways (1° Temporada) | Quando fugir se torna a única opção

Marvel’s Runaways ou Os Fugitivos é uma série do serviço de streaming americano Hulu, baseado nos quadrinhos homônimos da Marvel Comics de Brian K. Vaughan e Adrian Alphona , que acompanha seis adolescentes: Alex Wilder ( Rhenzy Feliz ), Nico Minoru ( Lyrica Okano ), Chase Stein ( Gregg Sulkin ), Karolina Dean ( Virgina Gardner ), Gert Yorkes ( Ariela Barer ) e Molly Hernandez ( Allegra Costa ).  Crítica: Marvel’s Runaways (1ª Temporada) Quando fugir se torna a única opção Os jovens descobrem que seus pais integram uma espécie de seita/supergrupo do mal chamado PRIDE(Orgulho), responsável por controlar grande parte do dinheiro da cidade e por serem as pessoas poderosas da região, e assim, unem-se a fim de desmascarar os atos cruéis das próprias famílias. Enquanto se situam no caos de verem os pais potencialmente como seus piores inimigos, eles ainda descobrem ter habilidades especiais e precisam conciliar tudo isso com as questões hormonais comuns à adolescência.  O

Oscar 2018: Como uma canção chega ao Oscar? Entenda as indicações à "Melhor Canção Original"

Qual vencedora da categoria de Melhor Canção Original do Oscar você mais cantarola? “My Heart Will Go On”, de Titanic (1997)? “(I’ve Had) The Time of My Life”, de Dirty Dancing (1987)? “Let It Go”, de Frozen (2013)? Ou a recente “City of Stars”, de La La Land (2016)? É inegável que essas e muitas outras canções vêm à memória do público quando se pensa em cinema. Qual a sua aposta para 2018? Será que algum dos indicados consegue equiparar-se a esses já eternizados clássicos da música (e do cinema)? Oscar 2018: Como uma canção chega ao Oscar? Entenda as indicações à "Melhor Canção Original" Saiba mais sobre as regras da categoria e seus indicados à 90ª edição do prêmio Até então, é certo que a corrida está acirrada: enquanto alguns torcem para “Remember Me”, presente na animação da Pixar Viva - A Vida É Uma Festa , outros desejam que o muso indie-pop Sufjan Stevens leve a estatueta por “Mistery of Love”, canção que escreveu para o romance Me Chame Pelo Seu