Dos símbolos norte-americanos que emergiram nos últimos dez anos, Dennis Villeneuve é o mais inquietante deles. E mesmo sendo canadense, seu vínculo cada vez mais íntegro à cultura hollywoodiana e tudo o que ela necessita acaba por torna-lo um de seus ícones. Ainda mais ao passear por produções de substâncias tão distintas. Desde “Redemoinho”, não há nenhum de seus filmes semelhante em qualquer aspecto. Cotado para dirigir “Blade Runner 2049”, Villeneuve é um diretor eficiente em ecletismo. Embora possa parecer confuso, isso o garante a estadia popular por tempo indeterminado. A Chegada: entre a ganância de ‘Interestelar’ e a mensagem de ‘2001’ “A Chegada” é uma experiência de dispersão contraída – um aprendizado imenso em sua carreira e um choque de público. “O que eles vieram fazer aqui? ” – A pergunta de banalidade óbvia, deixa de assim ser muito rapidamente. Embarcar na viagem se torna uma ótima ideia desde que seu primeiro take é apresentando sob uma trilha soturna e sen
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